Caminhada pela aldeia, construções coletivas de conceitos, trabalhos em grupo e discussões permearam os três dias do curso sobre agricultura familiar e agroecologia, promovido pelo projeto “Etnodesenvolvimento – Ceará Indígena” nas aldeias Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz, Kanindé de Aratuba e Tapeba. O projeto é patrocinado pela Petrobras e também conta com o apoio financeiro do programa PPP-Ecos/Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), e é realizado pela Adelco.

Logo no início do curso, os participantes escolheram o caminho a ser trilhado e seguiram em caminhada. Durante o percurso, foram identificando as áreas degradadas, as condições do meio ambiente, o que se produz, quais as espécies de plantas existentes, como é feito o manejo da água e o tratamento do solo. Na volta, uma discussão sobre a agricultura local analisou a situação atual e o que pode ser feito pela preservação ambiental e melhoria da produtividade agrícola.

“A partir da construção do conceito e das características da agricultura convencional e agroecologia, aos poucos, o grupo vai se apropriando das vantagens das práticas agroecológicas, para conservação e melhoramento do solo. Por outro lado, toma consciência de que as queimadas, o desmatamento e o monocultivo são os responsáveis pela redução gradativa da produção. Somente a transição da forma tradicional de praticar agricultura para o manejo agroecológico poderá restabelecer e até ampliar o plantio, a colheita e a geração de renda”, explicou Maristela Pinheiro, coordenadora do projeto.

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