Folha – Indígenas se formam em direito para defender comunidades
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Adelco seleciona estágiário/a/e de comunicação social
A equipe do Projeto Tucum – a força da resistência indígena seleciona um/a/e estagiário/a/e de comunicação social, com habilitação em jonalismo ou em publicidade e propaganda. O Tucum é uma iniciativa das organizações Adelco e Esplar, com o financiamento da União Europeia. O processo seletivo ocorre a partir da análise curricular e entrevista. Quem se interessar pela vaga deve enviar currículo até o dia 10 de abril. O resultado sairá no dia 14, nas redes sociais da Adelco (@adelcobrasil) e do Esplar (@cpaesplar). Os/as/es interessados/as/es em participar da seleção deverão enviar a documentação solicitada para o endereço eletrônico adelco@localhost. No campo assunto, deverá ter a seguinte descrição: Seleção de estágio. O valor da bolsa com deslocamento incluso será no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), com carga horária de 20h semanais. Leia mais no edital que fica neste link.
Projeto Tucum lança segundo edital de apoio a microprojetos
O Projeto Tucum – a força da resistência indígena, realizado pela Adelco e pelo Esplar, com o financiamento da União Europeia, lança o Edital nº 02 do Fundo de Apoio a Microprojetos. A chamada do edital é destinada às quatro organizações representativas do movimento indígena, são elas: Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (FEPOINCE), Organização dos Professores Indígenas do Ceará (OPRINCE), Articulação das Mulheres Indígenas do Ceará (AMICE) e Comissão de Juventude Indígena do Ceará (COJICE). Não podem participar projetos de pessoas físicas, de organizações indígenas sem abrangência estadual, de instituições privadas, órgãos governamentais, de organizações não governamentais e de universidades. Para a submissão dos projetos, o edital obriga que todas as organizações representativas dos povos indígenas do Ceará deverão: Ter finalizado e prestado conta dos microprojetos referentes ao edital nº 01/21 Carta de anuência às normas deste Edital, conforme modelo disponível no anexo I. Os projetos deverão ainda ser elaborados a partir do modelo de Roteiro para Elaboração de Projetos disponível no anexo II, observando-se as condições e critérios estabelecidos por esse edital, e apontando seu período de duração, que deverá ser de 03 (três) a 12 (doze) meses. As organizações deverão ainda participar das sessões formativas para a construção da proposta e para elaboração com orçamento com a equipe do Projeto Tucum. As propostas finalizadas deverão ser encaminhadas para o e-mail projetotucum@localhost até 21 de março (1ª Chamada) e 09 de setembro (2º Chamada). Adelle Azevedo, coordenadora geral do projeto, reforça a importância das instituições estarem atentas ao edital. “É preciso que todas cumpram com as exigências ali descritas para que possam receber e executar o recurso sem contratempos”, destaca. A equipe do projeto Tucum considera que essa ação é fundamental para a consolidação das organizações e para o a promoção, a defesa ou a proteção de direitos políticos e civis de indígenas no estado do Ceará. Em caso de dúvida, escreva para adelle@localhost ou para projetotucum@localhost VEJA O EDITAL COMPLETO AQUI Fonte: Comunicação Adelco
Projeto Tucum lança novo boletim trimestral
Projeto Tucum lança novo boletim
Povos indígenas cearenses fecham rodovia em protesto contra projeto sobre demarcação de terras
Povos Pitaguary e Tapebas seguem em ato na manhã desta quarta-feira, 30, contra o projeto de lei que cria um marco temporal validando como terras indígenas apenas aquelas em posse na data de promulgação da Constituição Federal, no dia 5 de outubro de 1988 Por MARÍLIA FREITAS 30/06/2021 Diversos povos indígenas cearenses protestam na manhã desta quarta, 30, contra o Projeto de Lei 490/2007 sobre a demarcação de terras indígenas. Indígenas do povo Pitaguary fecharam a CE 350 e também fizeram bloqueio na BR 222 em atos contra a medida, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) no último dia 23. Na BR 222, os Tapebas também cercearam a rodovia. Cerca de 150 indígenas estão no local reivindicando a não aprovação do projeto. Dado foi informado por Madalena Pitaguary, integrante presente no ato. “Ninguém vai calar nossa boca, demarcação já!”, fincou a cacique. Os atos devem seguir até às 12h desta quarta. O povo Pitaguary no Ceará reúne cerca de cinco mil indígenas, de acordo com lideranças. O ponto mais polêmico do PL cria um marco temporal prevendo que só poderão ser classificadas como indígenas terras que já estavam em posse de povos originários na data de promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. Na prática, portanto, a demarcação passaria a exigir uma comprovação de posse, o que hoje não é cobrado. Rosa Pitaguary, indígena também presente no ato e vice presente do Conselho Local de Saúde Pitaguary, questiona a medida e cita que a mobilização é nacional. “Nossa reivindicação é dizer não a PL 490 e afirmar que somos indígenas há 1521 anos. Estamos aqui resistindo a tudo isso e também dizemos não ao marco temporal!”, diz. O cacique e diretor da Escola Indígena Chuí, Kauã Pitaguary, reforça a fala de Rosa. “Nossa luta tem sido de 500 anos, por demarcação de terras, pela nossa cultura e pela nossa resistência. Não seremos convenientes com essa PL”. O texto ainda permite a exploração de terras indígenas por garimpeiros, proíbe a ampliação de terras já demarcadas e flexibiliza contato com povos isolados, esta última uma reivindicação sobretudo da bancada evangélica no Congresso. Para a cacique, a medida extermina as terras indígenas. Para Neto Pitanguary, liderança do povo indígena cearense, mais uma vez o País nega a existência dos povos indígenas. “Estamos aqui resistindo para evitar que as demarcações das terras indígenas sejam revistas. Iremos resistir e continuar na luta. Terra demarcada, vida garantida!”, cita. Tapebas seguem na rodovia BR 222, próximo a Escola Indígena Narciso Ferreira Matos. Segundo a Federação dos povos indígenas no Ceará (Fepoince), os povos Indígenas do Ceará estão fechando as seguintes Rodovias: 1. CE 085 – Caucaia 2. BR 222 – Caucaia 3. CE 350 – Pacatuba/Maranguape 4. CE 257 – Crateús Com informações de Cristina Pitanguary
Adelco participa de seminário sobre Terras Indígenas no Cerrado e Caatinga
O evento aconteceu nos dias 25 a 27 de setembro, no Instituto São Boa Ventura, Brasília-DF. Cerca de quarenta pessoas estiveram presentes, dentre elas indígenas das etnias Terena, Karajá, Xavante, Bakairi, Caxixó, Tapeba, Kapinawá, Xakriabá, Tremembé, Tapuio, Xerente, Pakararu, Kambiwá e Guajajara, povos da Caatinga, Cerrado e do Maranhão. O Seminário teve como objetivo a troca de experiências vividas e aprendizados gerados com a elaboração de projetos de PGTAS no cerrado e Caatinga, analisando também a interface da gestão territorial e ambiental com as mudanças do Clima nas Terras Indígenas. Com este evento, encerraram-se os projetos contemplados pelo edital de 2014, do ISPN/PNUD/MMA/FUNAI/FUNDO CLIMA. A Adelco foi uma das instituições prestigiadas à época e com o recurso desenvolveu o PGTA Tapeba (clique para ler). Na comissão do Ceará, estava a Adelco e João Cassimiro, representante do povo Tapeba, organizadores do PGTA Tapeba; a Ethnos Socioambiental e o Instituto Aldeia Verde, com Mateus, Clediane, Itamar e Paulinha, indígenas do povo Tremembé, responsáveis pelo PGTA Tremembé. “A atividade foi bastante rica e diversa. Foi possível ver as diferentes metodologias e estratégias para a elaboração dos PGTAs, do etnomapemaneto e do etnozoneamento”, destaca Adelle Azevedo, coordenadora executiva da Adelco, presente no evento. Fonte: Comunicação Adelco
Adelco contrata assessor/a técnico/a para projeto
Há vaga! Se você tem formação em Ciências Humanas (Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Pedagogia, História, Direito ou afins) e tem experiência com aldeias indígenas, manda seu currículo pra gente! Os/as interessadas/os deverão enviar currículo e carta justificando o interesse pelo cargo (a carta é classificatória) até o dia 28 de Janeiro de 2018. O regime de trabalho é de 30 horas semanais, carteira assinada, vale alimentação e plano dentário. O/a profissional escolhido/a trabalhará no projeto Urucum, desenvolvido pela Adelco em parceria com o Esplar, junto às 14 etnias do Estado do Ceará, presentes em 19 municípios. Este projeto pretende contribuir para o fortalecimento das capacidades de gestão e de intervenção social e política das associações indígenas e suas principais representações estaduais. Veja o Edital Seleção Assessor Técnico Urucum aqui e saiba dos detalhes. Fonte: Comunicação Adelco
Povo Tremembé da Barra do Mundaú prepara IX Festa do Murici e do Batiputá
A Adelco parabeniza a organização do evento e reafirma a importância de ações como esta para a resistência da população indígena no Ceará. Começa nesta terça, 09, e segue até o dia 13 de janeiro a IX Festa do Murici e do Batiputá do Povo Tremembé da Barra do Mundaú. A festa reafirma a cultura e a existência do Povo Tremembé e toda sua luta pela demarcação se suas terras. É festa! É resistência! Sobre o Povo Tremembé Habitam as terras indígenas de Queimadas (Acaraú-Ce), Barra do Mundaú (Itapipoca-Ce), Almofala, Santo Antônio, Córrego do João Pereira e Camundongo (Itarema-Ce). Segundo dados do Diagnóstico e Estudo de Linha de Base do Projeto Urucum, desenvolvido pela Adelco, em parceria do o Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria, com dados do Distrito Especial de Saúde Indígena no Ceará, são 3817 indígenas Tremembé no estado. Fonte: Comunicação Adelco
Transparência: Adelco divulga relatório anual 2016
A Adelco passa a postar a partir de agora os relatórios anuais da instituição para abrir um canal de diálogo transparente com a sociedade. “Primamos pela transparência por que acreditamos que as organizações desenvolvem um trabalho sério, organizado e com competência”, destaca Patrick Oliveira, coordenador geral da Adelco. “Para nós, é preciso prestar contas para o financiador, mas também para a sociedade”, completa o coordenador. No relatório, você vê todas as ações realizadas em todos os projetos, como se deu a comunicação da instituição, o balanço financeiro e o desenvolvimento institucional. Tenha acesso ao Relatório-anual-ADELCO-2016