JUVENTUDE INDÍGENA – Encontro reúne índios e índias de todo o Ceará neste final de semana, em Caucaia
O evento acontece durante os dias 01, 02 e 03 de dezembro, na Escola Indígena Tapeba, em Caucaia, na Aldeia Lagoa dos Tapebas. Na programação tem exposição fotográfica com imagens feitas pelos próprios indígenas, ato público pelas ruas de Caucaia, conversas com instituições para cobrar políticas públicas e ações específicas para a juventude indígena, além de uma mesa para dialogar com outros movimentos sociais. A atividade tem a realização da Adelco – Associação para Desenvolvimento Local Co-produzido e da Comissão da Juventude Indígena do Ceará (COJICE), com a parceria da União Europeia e o apoio do Governo do Estado do Ceará. O evento faz parte do planejamento do Projeto Urucum – Fortalecendo a autonomia político-organizativa dos povos indígenas, financiado pela União Europeia e realizado pela Adelco e Esplar, junto às 14 etnias no Ceará, presentes em 19 municípios. O objetivo é contribuir para o fortalecimento das capacidades de gestão e de intervenção social e política das associações indígenas e suas três principais representações no Ceará: a COPICE (Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Ceará), a AMICE (Articulação das Mulheres Indígenas do Ceará) e a COJICE (Comissão de Juventude Indígena do Ceará). Os Encontros da Juventude Indígena acontecerão em dois momentos este ano. O primeiro deles reuniu mais de 70 jovens das 14 etnias no estado, em setembro, na Aldeia Cajueiro, do Povo Tabajara, no município de Poranga-Ce. Desta vez, o encontro acontecerá na Escola Indígena Tapeba, em Caucaia, na Aldeia Lagoa dos Tapebas, nos dias 01, 02 e 03 de dezembro. Programação A programação inicia com a I Exposição Fotográfica Nas Aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará. A exposição é a primeira no estado que reúne fotos feitas pelos próprios jovens indígenas, totalizando 105 fotografias. Fotógrafos parceiros não indígenas também puderam enviar imagens, embora tenham tido uma porcentagem menor do total. As fotografias circularão em outros locais e, ao final do circuito, as imagens impressas serão doadas aos povos. A curadoria está dividida entre o fotógrafo, arte- educador e indigenista, Iago Barreto Soares, e a coordenação do projeto Urucum, da Adelco. Sexta 15h – Credenciamento 19h – Lançamento da Exposição Fotográfica Nas Aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará Sábado 8h – Ato político no centro de Caucaia com povos de todas as aldeias 14h – Mesa com instituições: Funai, Sesai, Coordenadoria de Juventude do Governo do Estado, Unicef 19h – Noite cultural Domingo 8h – Mesa com os movimentos: Lgbt, MST, Quilombolas, Terreiro, Movimento dos Atingidos por Barragens 14h – Escolha da comissão estadual de juventude indígena 19h – Noite cultural Serviço: Encontros da Juventude Indígena no Ceará Quando: 01, 02, 03 de dezembro Onde: Escola Indígena Tapeba, em Caucaia, na Aldeia Lagoa dos Tapebas. Veja como chegar aqui. Fonte: Comunicação Adelco
Inter-American Foundation visita projeto da Adelco
Nos últimos dias 17 e 18 de novembro, a Adelco recebeu a visita de David Fleischer, representante da Inter-American Foundation – IAF. Marciano Moreira, coordenador do Projeto Maracas e Patrick Oliveira, coordenador geral da Adelco acompanharam a visita. O encontro teve como objetivo o acompanhamento das ações realizadas pelo Projeto Maracas – Saneamento ecológico e turismo solidário indígena, realizado pela Adelco e apoiado pela IAF, desde 2016. O projeto acontece junto aos Povos Pitaguary e Tremembé de Almofala e segue até 2018. O grupo visitou as famílias Pitaguary, beneficiadas com fossas ecológicas e cisternas de ferrocimento. Também foi visitado o Museu Pitaguary, acompanhado pelo projeto. “Essas visitas são super importantes para que o financiador veja o impacto real de projetos como os nossos na vida das pessoas”, defende Marciano. Entenda como funciona o Projeto Maracas – Saneamento ecológico e turismo solidário indígena Esta iniciativa busca melhorar a qualidade de vida de comunidades indígenas no Ceará, favorecendo maiores e melhores condições de saneamento ambiental e fortalecendo o turismo comunitário. Os princípios da iniciativa são: o fortalecimento da cultura e da identidade étnica; autodeterminação e a territorialidade; e a autogestão. Trabalhamos diretamente com duas etnias (Tremembé e Pitaguary), 975 pessoas e 7.667 beneficiários indiretos. Nosso apoiador principal é a Fundação Interamericana – IAF, mas também contamos com as parcerias da: Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza (CDPDH), a Rede Tucum (Rede de Turismo Comunitário) e as associações indígenas locais. Objetivos: – Melhoria do sistema de saneamento ambiental estimulada através da educação ambiental; – Programa de captação, armazenamento de água da chuva e de saneamento ecológico implantado na comunidade utilizando tecnologias alternativas; – Conceitos, enfoques e instrumentos práticos para o desenvolvimento do turismo solidário apropriados pelos indígenas; – Produtos e serviços turísticos de comunidades indígenas com dimensão territorial e cultural melhor estruturados; – Renda das famílias indígenas aumentadas; – Fluxo turístico nas comunidades indígenas aumentado. Fonte: Comunicação Adelco
Adelco promove oficina sobre direitos humanos em território Potyguara e Tabajara
A oficina de Direito, Políticas Públicas e Controle Social foi realizada pelos profissionais da Adelco, o antropólogo Ronaldo Queiroz e o sociólogo, Artur Alves, na Aldeia indígena periférica Marruá, em Monsenhor Tabosa. Cerca de cinquenta pessoas, entre lideranças, professoras e lideranças tradicionais, participaram do encontro. A aldeia Marruá sedia a Festa do Mel. Veja fotos da atividade aqui. A atividade aconteceu entre os dias 09 e 10 de novembro e reuniu os povos Tabajara e Potyguara. Dentre os encaminhamentos da oficina, destacamos o desejo de incluir aos nomes das Aldeia Marruá e a Aldeia Jucás, via projeto de lei, como endereço oficial das localidades indígenas. Hoje elas são chamadas de sítios ou fazendas; e a realização de um planejamento da demanda dos povos para que possam levar ao Comitê Gestor de Política Cultural Para os Povos Indígenas, que foi levada a uma reunião do comitê que aconteceu na segunda, 13.11. Ronaldo destaca os assuntos que mais foram conversados no grupo. “Muito se falou sobre direitos humanos e direitos indígenas, a partir da Convenção N°169, da Organização Internacional do Trabalho -OIT.” Artur acredita que a oficina foi um importante momento de troca de saberes e conhecimentos: “Ouvimos muitos relatos das lideranças, elas ficaram muito a vontade para falar. Essa abertura nos deixou bastante felizes”, completa. Saiba mais sobre a Convenção N°169, da OIT neste link e aqui também. Fonte: Comunicação Adelco
Nota de Apoio. Povo Pitaguary fica!
A Associação para Desenvolvimento Local Co-Produzido (ADELCO) manifesta solidariedade e apoio irrestrito ao Povo Pitaguary diante de mais uma ameaça ao território tradicionalmente ocupado na Munguba, distrito de Pacatuba, que é a possibilidade de reintegração de posse a favor de uma pedreira dentro de área indígena. Historicamente, os Pitaguary ocupam tradicionalmente a referida área por diferentes modos: moradia, agricultura, rituais sagrados e espiritualidade. Há, nessa área, locais sagrados para o povo Pitaguary, os quais devem ser protegidos. Há dois anos a Adelco desenvolve projetos na aldeia da Munguba fortalecendo a cultura e a memória dos povos indígenas através da construção do Museu Indígena Pitaguary e das trilhas etnoecológicas. Ações de salvaguarda do patrimônio cultural indígena desse povo. Reafirmamos o nosso compromisso com os quatro Caciques, o Pajé do Povo Pitaguary e com o movimento indígena no Ceará para fortalecer a luta contra os projetos e empreendimentos que ameaçam a soberania e os territórios dos povos indígenas. Fonte: Adelco
Adelco participa de Encontro da Juventude Pitaguary
Na manhã do último sábado, 04, a juventude Pitaguary organizou encontro com o tema Construindo um olhar para o futuro. A Adelco, além de participar da mesa de discussões, também foi parceira do evento, junto com a Prefeitura de Maracanaú, o Cras e o Centro de Defesa e Formação dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza. O encontro começou com uma mesa sobre o processo de formação do Povo Pitaguary, onde estiveram presentes o Cacique João Paulo, a Ceiça Pitaguary, da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince) e o Pajé Barbosa. Após esta mesa, a Adelco participou da discussão sobre movimentos de juventude, junto com as jovens Vanessa Pitaguary e Josiane Potiguara, ambas da Comissão da Juventude Indígena do Ceará (Cojice). Adelle Azevedo, coordenadora de projetos da Adelco, conta sobre a importância de ver a juventude Pitaguary organizada. “Encontros como estes fortalecem a juventude e, por consequência, todo o povo Pitaguary”, defende. Na parte da tarde, os trabalhos em grupo discutiram sobre a influência das religiões nas aldeias, políticas sociais, educação e cultura. Os grupos prepararam propostas para a coordenação elaborar um plano de ação voltado para estes temas. Ainda neste encontro, a Articulação da Juventude Indígena Pitaguary (Ajip) voltou a se reunir. Veja fotos do evento aqui. Fonte: Comunicação Adelco
Juventude indígena prepara segundo encontro no começo de dezembro
Se você ainda não sabe onde será e qual é a programação do Encontro da Juventude Indígena no Ceará, fique de olho. A atividade tem a realização da Comissão da Juventude Indígena do Ceará (COJICE), com a parceria da Adelco e União Europeia, por meio do projeto Urucum, e o apoio do Governo do Estado. O evento acontece em Caucaia, na Aldeia Lagoa dos Tapebas, nos dias 01, 02 e 03 de dezembro. Participe! Acompanhe a programação: Sexta Tarde – Credenciamento Noite – jantar e lançamento da Exposição Fotográfica Nas Aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará (Veja informações aqui!) Sábado Manhã – Ato político no centro de Caucaia com povos de todas as aldeias Tarde – Mesa com instituições: Funai, Sesai, Coordenadoria de Juventude do Governo do Estado, Unicef Noite cultural Domingo Manhã: Mesa com os movimentos: Lgbt, MST, Quilombolas, Terreiro, MAB Tarde: Escolha da comissão estadual de juventude indígena Noite cultural Veja aqui como foi o encontro que aconteceu em setembro deste ano. Fonte: Comunicação Aldeco
Adelco lança edital para exposição fotográfica
A exposição faz parte da programação dos Encontros da Juventude Indígena no Ceará. Índios/as e não índios/as poderão inscrever até 5 fotografias. As inscrições vão até 18.11. A I Exposição Fotográfica Nas Aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará é uma iniciativa do Projeto Urucum – Fortalecendo a autonomia político-organizativa dos povos indígenas. O projeto é realizado pela Adelco em parceria com o Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria e financiado pela União Europeia. Esta exposição tem o apoio do Governo do Estado do Ceará. As inscrições vão de 25.10 até 18.11. Veja o edital aqui e o termo de cessão de imagem aqui A exposição faz parte da programação dos Encontros da Juventude Indígena no Ceará, que teve seu primeiro momento nos dias 29 e 30 de setembro e 01 de outubro (veja aqui como foi) e segue pelos dias 01,02 e 03 de dezembro, em Caucaia. Indígenas e não indígenas poderão inscrever até 5 fotografias. Serão selecionadas ao todo, no mínimo 90 e no máximo 120 imagens, sendo dois terços deste total destinados a fotógrafos/as indígenas. Ao final, as imagens impressas serão doadas aos povos. A curadoria está dividida entre o fotógrafo, arte- educador e indigenista, Iago Barreto Soares, e a coordenação do projeto Urucum. As imagens enviadas devem dialogar com as histórias e o cotidiano das 14 etnias indígenas no Ceará. A exposição inicia no dia 01.12 e segue até o dia 03.12, na aldeia do povo Tapeba, em Caucaia. Adelle Azevedo, coordenadora do projeto Urucum, convida: “Queremos todo mundo participando! Principalmente os jovens indígenas, que estão num processo bonito de construção das suas próprias produções de comunicação. Esta exposição marca um momento importante da juventude e ficamos felizes em colaborar com este processo”. Fonte: Comunicação Adelco
Monsenhor Tabosa: Câmara Municipal aprova Projeto Indígena Potigatapuia
O PL nasceu na oficina de Direito, Política Pública e Controle Social. A formação faz parte do Projeto Urucum, organizado pela Adelco e Esplar, e financiado pela União Europeia. Na tarde desta sexta-feira (20), a Câmara Municipal de Monsenhor Tabosa aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 019/2017 que da nomenclatura as aldeias indígenas na Zona Rural Taboense. O projeto atualiza as nomeclaturas de sítios e fazendas por aldeias e denomina-se oficialmente como Aldeias Indígenas Rurais de Monsenhor Tabosa. Caso seja aprovado, as aldeias se chamarão: Aldeia Mundo Novo (Potyguara), Aldeia Chupador (Potyguara), Aldeia Jacinto (Potyguara), Aldeia Jacinto (Potyguara), Aldeia Merejo (Potyguara), Aldeia Boa Vista (Potyguara e Gavião), Aldeia Espirito Santo (Potyguara), Aldeia Salgado (Potyguara), Aldeia Queimadas (Potyguara), Aldeia Pelada (Potyguara), Aldeia Tourão (Potyguara), Aldeia Várzea (Potyguara), Aldeia Pitimbeira (Potyguara), Aldeia Passagem (Potyguara), Aldeia Pau Ferro (Tubiba-Tapuia), Aldeia Quixaba (Potyguara), Aldeia Passarinho (Potyguara), Aldeia Rajado (Potyguara), Aldeia SerraBranca (Tabajara), Aldeia Olho d’água dos Canutos (Tabajara), Aldeia Lagoa dos Santos (Tabajara), Aldeia Bel Monte (Tabajara), Aldeia Malhada da Onça (Tabajara), Aldeia Olha D´aguinha (Tabajara), Aldeia Taboa (Tabajara), Aldeia Sitio dos Sousa (Tabajara) e Aldeia Baixa Fria (Tabajara). Ronaldo Queiroz, antropólogo e técnico da Adelco, esteve na formação ministrada pela instituição sobre Direito, Política Pública e Controle Social, conta: “Esse fato é um avanço contra a discriminação e o preconceito. Trata-se de um projeto de lei municipal do movimento Potigatapuia e que a nós da Adelco pudemos colaborar.” Ronaldo explica ainda sobre como ocorreu a discussão com os indígenas. “Na oficina que ministramos em agosto deste ano, nós conversamos sobre a importância dos sítios chamarem-se aldeias. Foi aí que vimos o quanto os indígenas de Monsenhor Tabosa se colocaram disponíveis e animados para levar esta pauta para a Câmara.” O Projeto agora segue para o Gabinete do Prefeito onde deve ser sancionado. Reportagem João Paulo Costa Fonte: Comunicação da Adelco com informações do site Expresso Web MT
Adelco participa do III Fórum Nacional de Museus Indígenas do Brasil
A Adelco deu apoio ao evento. Marciano Moreira, coordenador de projetos da instituição, participou do encontro e ressalta: “Os diálogos promovidos pelo encontro foram super importantes. Nós da Adelco aprendemos muito vendo essa troca de experiências de museus de várias partes do país”. Veja aqui as fotografias do evento. A Rede Indígena de Memória e Museologia Social do Brasil realizou, entre os dias 19 a 21 de outubro, o III Fórum Nacional de Museus Indígenas do Brasil. O encontro reuniu diversos povos e experiências nacionais, tornando-se um momento especial para os povos tradicionais. O evento aconteceu na comunidade indígena de Nazaré, povo Tabajara (Lagoa de São Francisco, Piauí), com o apoio do Núcleo e Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade/Universidade Federal de Pernambuco (NEPE-UFPE), Rede Cearense de Museus Comunitários, Associação Nacional de Ação Indigenista/ANAÍ-BA, Governo do Estado do Piauí e Instituto de Pesquisa e Formação Indígena-IEPE. O mesmo evento já aconteceu antes nos estados do Ceará (Museu dos Kanindé, aldeia Sítio Fernandes, Aratuba-CE, em maio de 2015) e de Pernambuco (Museu Kapinawá, aldeia Mina Grande, Buíque-PE, em agosto de 2016). O III Fórum Nacional de Museus Indígenas ocorrerá no Piauí, reunindo representantes indígenas e parceiros que desenvolvem processos museológicos e de registro da memória em seus territórios no Brasil, a fim de dar continuidade às trocas de experiências e saberes, articulação interinstitucional e formação em rede, propiciados pela Rede Indígena de Memória e Museologia Social desde 2014. O objetivo do evento é, sobretudo, fortalecer a luta dos povos indígenas do Piauí na construção de uma nova história que parte do ponto de vista das populações que habitavam este território antes da chegada dos invasores europeus. Um dos principais objetivos deste encontro é avançar na consolidação de núcleos locais atuantes em estados e municípios das cinco regiões do país, concomitantemente à manutenção das atividades nacionais, que tornam atualmente a Rede Indígena de Memória e Museologia social como a mais atuante no cenário da museologia comunitária no Brasil. No II Fórum Nacional de Museus Indígenas, em 2016, foi criada uma comissão de coordenação e elaborado um documento com o objetivo de nortear a atuação nacional da Rede Indígena de Memória e Museologia Social. Através da realização de encontros periódicos em diversos estados brasileiros, a aproximação que gerou o conhecimento mútuo entre as diferentes iniciativas de museus indígenas, casas e espaços de memória nas cinco regiões do país, suscitou o surgimento de novas demandas, que serão discutidas neste Fórum: como avançar de ações isoladas para a realização de uma agenda comum de trabalhos que incluam ações colaborativas em memória, patrimônio e museologia comunitária? Qual a posição da Rede perante a crise de representatividade em voga na política partidária brasileira e à perda de direitos sociais duramente conquistados pela população? Sobre a comunidade indígena de Nazaré, povo Tabajara Embora os primeiros contatos entre os invasores e as sociedades indígenas no Piauí tenham ocorrido ainda no século XVI, a região foi uma das últimas áreas de mais antiga colonização no atual território brasileiro no qual avançou e se estabeleceu o impacto da ação colonizadora, através das fazendas de gado, principalmente a partir da segunda metade do século XVII. Em meados do século XIX, a exemplo de outras, foi uma das primeiras províncias a afirmar a inexistência de populações indígenas em seu território, dadas como extintas e assimiladas na massa da população dita civilizada. Embora existam abundantes e antiquíssimos registros históricos da presença de populações indígenas em todo o atual território piauiense, como atestam, por exemplo, os diversos relatos de cronistas sobre a presença de em diversos pontos do litoral e do sertão, e também da grande quantidade de inscrições rupestres e de material arqueológico, desde o Norte e o Centro até o Sul do Estado; a existência contemporânea de indígenas ainda é alvo de polêmicas, tendo em vista uma visão genérica que predomina entre o senso comum, baseada em estereótipos, preconceitos e em uma perspectiva folclórica que pouco condiz com a dinâmica realidade destas populações. Nos últimos anos surgiram várias reivindicações por direitos específicos oriundas de organizações indígenas junto ao Ministério Público Federal. Destaca-se a reivindicação da Associação Indígena Itacoatiara de Piripiri e o ressurgimento de grupos étnicos indígenas na região da Serra Grande (Ibiapaba) e no município de Queimada Nova, região Sudeste do Estado. Atualmente, existem cinco reivindicações por reconhecimento étnico, na região Norte e no Sudeste do Piauí. Destacam-se as mobilizações dos Cariris da Serra Grande (Queimada Nova), dos Codó Cabeludo (Brasileira e Pedro II) e dos Tabajaras de Piripiri organizados na Associação Itacoatiara, fundada em 2005 e, na localidade Canto da Várzea, com a organização indígena Associação Tabajara Y-pi. Além desta, a comunidade indígena Tabajara de Nazaré, no município de Lagoa de São Francisco, na região norte do Estado, nos últimos anos protagoniza um crescente processo de organização em torno do reconhecimento étnico. Fonte: Comunicação Adelco, com informações da Rede Indígena Memória e Museologia Social.
Adelco participa de seminário sobre Segurança Alimentar
O coordenador da Adelco, Patrick Oliveira, esteve no evento representando a instituição. A Prefeitura de Fortaleza realizou na última segunda-feira (16/10) uma programação especial na praça Alfredo Weyne, na Parangaba (Regional IV), para celebrar o Dia Mundial a Alimentação, comemorado no dia 16 de outubro. A atividade marcou o início da programação da Semana Mundial da Alimentação que, em 2017, tem como tema “Mudar o futuro da migração: investir em segurança alimentar e no desenvolvimento rural”. Com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o resgate de hábitos e práticas alimentares saudáveis, a ação desta segunda-feira disponibilizou para a população presente os serviços de orientação alimentar, cadastro único, emissão de 1° via de documentos de RG e CPF, credenciamento de estacionamento para pessoas idosas e pessoas com deficiência, vacinação, além de distribuição de panfletos informativos. A atividade contou com o apoio do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Consea), Autarquia Municipal de Transito e Cidadania (AMC), Sesc e da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus). A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano. ‘’Como é maravilhoso ter a oportunidade de poder participar dessa atividade oferecida bem pertinho de casa. Estou tirando todas as minhas dúvidas de como posso me alimentar melhor e ter uma vida mais saudável consumindo os alimentos certos’’, afirmou a professora Marcia Lima. As atividades seguirão por toda semana. Na próxima quarta-feira (18/10), de 8h às 13h, na Praça do Ferreira, a Prefeitura realizará, em parceria com o Consea, atividades gratuitas voltadas para saúde alimentar. Já na quinta-feira (19/10), o Sesc Centro recebe, de 8h às 17h, a feira de receitas regionais, além de palestras, exposição de desenhos infantis, contação de histórias, teatro infantil para conscientização de temas relacionados à alimentação. Fonte: Comunicação da Adelco com informações da Prefeitura Municipal de Fortaleza