Reportagens O Povo

As reportagens foram publicadas nos dias 12 e 13 de fevereiro e tiveram a colaboração da Adelco. Leia na íntegra. Leia o texto completo aqui. Leia o texto completo aqui.

Integrante do Ybi integra o Comitê Consultivo da Juventude para a Cooperação

A integrante do Escritório de Advocacia Popular Indígena, Milena Kanindé, esteve presente no primeiro encontro presencial do Comitê Consultivo da Juventude para a Cooperação, da União Europeia no Brasil, que foi realizado nos dias 28 e 29 de setembro, em Brasília. “Fui selecionada para integrar esse Comitê, formado por 15 jovens brasileiros das mais diversas regiões do país. O principal objetivo é engajar esses jovens na Cooperação da União Europeia no Brasil para tratar de três temáticas de extrema relevância, como o Pacto Ecológico, a Transformação Digital e a Comunicação”, explica Milena. O evento foi iniciado na Delegação da União Europeia com as boas vindas do Sr. Embaixador Ignacio Ybáñez. O emissário expôs a proposta de agenda do encontro e, no final da tarde do primeiro dia, foi realizado o deslocamento para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), para visitar a sede do Projeto Inova Juntos. O segundo dia se iniciou com uma visita à Embaixada da França no Brasil, onde foi realizada uma reunião com Rachel Souvré, assessora de cooperação técnica e serviço de cooperação e ação cultural (SCAC) da Embaixada da França no Brasil. Ao final do evento foi discutida a metodologia de funcionamento do comitê, que terá duração de um ano. “Tive o privilégio de participar desse evento, onde reafirmei a importância de criarmos projetos e políticas voltadas a temática de preservação e demarcação dos territórios indígenas”, defende. O Escritório Ybi é uma das iniciativas do projeto Tucum – A força da Resistência Indígena, que tem a realização da Adelco e do Esplar, com o financiamento da União Europeia.

Escritório Ybi realiza devolutiva sobre os processos judiciais dos Povos Tapeba e Anacé

Na última terça-feira, 13 de setembro, o Escritório Ybi realizou na Reserva Indigena Taba dos Anacé uma oficina devolutiva sobre os processos judiciais dos povos Tapeba e Anacé. O evento contou com a presença das principais lideranças dos dois povos e dos advogados do escritório, Jorge Tabajara, Weibe Tapeba e Milena Kanindé. Milena apresentou os processos judiciais específicos dos Povos Tapeba e Anacé. “Nós fazemos essas devolutivas como uma forma de trazer para dentro das aldeias o resultado do trabalho que fazemos no Escritório Ybi, atualmente acompanhamos 82 processos que tramitam na justiça federal”, explica. Weibe e Jorge, fizeram uma explicação sobre a Convenção 169 e sobre o Marco temporal (Projeto de Lei 490/07), com o intuito de manter as lideranças informadas sobre esses assuntos. “Na prática, o marco temporal é você legalizar todo o processo de violência cometido contra os nossos povos”, afirma Weibe. Para Jorge, o papel deles enquanto advogados indígenas é tentar flexibilizar e tornar mais acessível essa discussão sobre essas legislações que afetam os povos indígenas para que se torne um instrumento de luta. “Hoje um dos maiores instrumentos de luta é o conhecimento e conhecer as legislações que tratam sobre questões indígenas é mais do que um dever entre nós parentes indígenas”, defende. A oficina de devolutiva sobre os processos judiciais foi uma realização do Escritório Ybi, da Fepoince, do Projeto Tucum, realizado pela Adelco e o Esplar, com o financiamento da União Europeia, do Fundo Brasil de Direitos Humanos e da Fundação Rosa Luxemburgo.

Projeto Tucum lança boletim sobre a Semana Diana Pitaguary

O Projeto Tucum, realizado pela Adelco e pelo Esplar, em conjunto com a Amice e com a Oprice produziram um boletim sobre a Semana Diana Pitaguary. Ele cheio de notícias sobre o que aconteceu durante a Semana Diana Pitaguary nas escola indígenas. Acesse Aqui

Projeto Tucum articula encontro das mulheres indígenas com Maria da Penha

Na última terça-feira, 5 de julho, o Projeto Tucum, a força da resistência indígena, realizado pela Adelco e pelo Esplar, articulou o primeiro encontro das mulheres indígenas com a Maria da Penha e com uma representante do Instituto Maria da Penha. Durante o encontro, elas conversaram sobre a situação das mulheres indígenas e sobre a violência nas aldeias. “Conversarmos sobre como a Lei Maria da Penha pode estar mais próxima no sentido de atender as especificidades das mulheres indígenas relacionadas às suas tradições, aos seus costumes, a sua forma de viver no território, discutindo sobre as estatísticas com relação a violência que não aparece, no que se refere às mulheres indígenas e sobre as estruturas de defesa e proteção dessas mulheres”, explica Magnólia Said, integrante do Projeto Tucum, pelo Esplar. Maria da Penha reforçou a necessidade dessas políticas públicas e da construção de espaços para que as mulheres indígenas possam ser encaminhadas a sair de situações de violência. “ Essas políticas passam também a encorajar outras mulheres”, defende. Marciane Tapeba, Coordenadora da AMICE -Articulação das Mulheres Indígenas do Ceará defende que “falar sobre violência doméstica é também falar sobre os nossos territórios, a gente não consegue fugir dessa pauta, nós precisamos cada vez mais falar sobre isso.” Para Juliana Jenipapo, Cacika Irê, vice-coordenadora da AMICE e representante das mulheres do Nordeste na ANMIGA – Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, essas articulações são importantes, pois “não basta só nós termos nossos territórios demarcados e homologados é preciso que tenham políticas que sejam voltadas para que as mulheres, que tenham potencial de luta nesses territórios”, defende.  “A ideia é que Maria da Penha possa dar voz a essas questões nos espaços aos quais ela está vinculada. Seja espaços relacionados ao poder público, seja o espaço do parlamento em nível estadual e/ou em nível federal”, afirma Magnólia.

Escritório Ybi realiza intercâmbio em Brasília

Entre 27 a 30 de junho, os advogados do Escritório de Advocacia Popular Indígena – Ybi, em conjunto com representantes da Adelco, Esplar e Fepoince, realizaram o Intercâmbio Justiça e Direitos, em Brasília. Visando participar de uma série de reuniões para discutir e agir a serviço de temas relacionados à causa indígena. A comitiva do intercâmbio foi formada pelos advogados da equipe Ybi, Weibe Tapeba, Jorge Tabajara e a estagiária Milena Kanindé , junto com Ceiça Pitaguary, integrante da Fepoince, Adelle Azevedo, da Adelco, e Carla Galiza, do Esplar, ambas do Projeto Tucum. Para Jorge Tabajara, cacique do Povo Tabajara de Poranga e advogado Ybi, essa visita ao Distrito Federal foi de extrema importância para o futuro do escritório. “O escritório é uma importante ferramenta que tem sido colocada à disposição do nosso povo e essa agenda em Brasília foi muito importante para buscarmos parceria como forma de dar vida longa ao nosso escritório que é um instrumento de defesa dos nossos povos indígenas do estado do Ceará”, defende. Milena Kanindé, bacharel em direito, jovem liderança do povo Kanindé e integrante do Escritório Ybi, reforça que o intercâmbio “foi um momento importante para darmos continuidade nas atividades desenvolvidas pelo Escritório de Advocacia Popular Indígena.”  Weibe Tapeba, liderança indígena, vereador de Caucaia-CE e advogado do Escritório Ybi, avalia que o trabalho realizado pela comitiva foi produtivo. “Apresentamos nossa proposta do Escritório Ybi que está com um trabalho belíssimo de litigância e assessoria jurídica junto às organizações e povos indígenas do Ceará e ficamos satisfeitos com os resultados desses diálogos”, afirma. Foram feitas reuniões com a Coordenação Geral de Identificação e Delimitação (CGID/DPT/FUNAI), a Delegação da União Europeia no Brasil, o Instituto Socioambiental – ISA, a Deputada Joênia Wapichana, a Deputada Federal Luizianne Lins, a Embaixada da Noruega no Brasil e a Coordenação de Apoio à Atuação no Sistema Interamericano de Direitos Humanos (CSDH/DPU) e com o Ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Ricardo Lewandowski.

Projeto Tucum realiza oficina sobre segurança alimentar

Na última quinta-feira, dia 23 de junho, aconteceu de maneira virtual, via google meet, o encontro “Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional: viver, comer e resistir em tempos de pandemia. A oficina foi facilitada pelo Mateus Tremembé, liderança do Povo Tremembé, Leidiane Tapeba, nutricionista, e Malvinier Macedo, presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) Ceará. Malvinier Macedo apresentou um retrato das politicas públlicas de SSAN e a atuação do CONSEA, Leidiane falou sobre sua experiência, atuação e os projetos desenvolvidos enquanto profissional de saúde indígena e Mateus Tremembé apresentou a experiência dos Tremembé da Barra do Mundaú no tema da cultura alimentar, quintais produtivos e inventário. Esta atividade faz parte das oficinas Minha Aldeia Sem Covid, do Projeto Tucum, realizado pela Adelco e pelo Esplar, financiado da União Europeia.

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