Ação do “Projeto Resistência Anacé” é realizada na Aldeia Santa Rosa
Como ação do projeto Resistência Anacé, realizado pela Adelco com o apoio da Fiocruz, foi feita a segunda entrega de 100 cestas básicas e 100 kits de higiene e limpeza ao Povo Anacé. A entrega foi organizada e realizada pelos indígenas da Aldeia Santa Rosa. Na ocasião, também foi entregue um panfleto com orientações sobre a Covid-19. O panfleto está disponível para baixar no site da Adelco. O projeto Resistência Anacé tem por objetivo mitigar os efeitos causados pelo isolamento social do Covid-19 na vida do povo indígena Anacé em Caucaia-CE. Na ocasião, em agosto, também foram entregues 100 cestas básicas e 100 kits de higiene e limpeza aos indígenas, sendo os produtos distribuídos pela Aldeia Jaupuara. A Adelco realizou a compra dos equipamentos de proteção, alimentos e a logística de entrega até as aldeias. Toda a parte de distribuição e entrega as famílias foram realizadas pelas próprias lideranças. Agradecemos a todos e todas lideranças do povo Anacé que estiveram envolvidos no recebimento e distribuição dos produtos. #todoscontraocoronavírus #ficaemcasa #ficanaaldeia
Projeto realiza entrega de cestas básicas e kits de limpeza e higiene pessoal ao Povo Anacé
No sábado (04/07), foi realizada a entrega de 100 cestas básicas e 100 kits de limpeza e higiene pessoal para o Povo Anacé da Aldeia Japuara. A entrega dos produtos faz parte do Projeto Resistência Anacé do edital “Covid-19: chamada pública para apoio a ações emergenciais junto a populações vulneráveis” da Fiocruz. Também foi distribuído um panfleto informativo sobre a COVID-19, as formas de transmissão e os meios de prevenção. O material foi validado por pesquisadores da Fiocruz e está disponível no site da Adelco para baixar. Agradecemos a toda as lideranças e caciques do Povo Anacé que receberam e realizaram a entrega dos produtos! #Todoscontraocoronavirus #Ficaemcasa #Ficanaldeia
A Adelco e a Covid-19
Estamos vivendo um período de pandemia em que precisamos cuidar uns dos outros e também do nosso ambiente. Todo cuidado é necessário para evitar a contaminação e propagação do novo coronavírus (Covid-19). Nossa sede ainda está fechada. Por enquanto, seguimos o isolamento social e trabalhamos de casa. Nesse período, realizamos as seguintes atividades para a mitigação dos efeitos da Covid-19: – aquisição de 300 máscaras de pano para serem doadas ao povo Tapeba, Anacé e Pitaguary; – doamos o valor de R$ 1.500,00 para a Campanha da Fepoince; – conseguimos aprovar o projeto Resistência Anacé do edital “Covid-19: chamada pública para apoio a ações emergenciais junto a populações vulneráveis” da Fiocruz que irá destinar 200 cestas básicas e 200 kit de higiene e limpeza para o povo Anacé da Japuara e Santa Rosa. A nossa sede volta a funcionar somente a partir do dia 06 de Julho de segunda a sexta no horário de 9h às 14h. Antes, realizaremos a limpeza e desinfeção dos ambientes. Para o início de nossas atividades, estabelecemos os seguintes protocolos para evitar a contaminação e propagação do novo coronavírus (Covid-19): Será vedado o acesso de qualquer pessoa nas dependências da instituição que não esteja usando a MÁSCARA de proteção; Deverá ser respeitado o distanciamento mínimo de 02 metros entre uma pessoa e outra; Haverá álcool em gel disponível na entrada da Adelco para todos e todas realizarem a higienização das mãos; A sala de reunião permanecerá fechada com o objetivo de evitar aglomerações. Iremos priorizar as reuniões virtuais. Caso haja a necessidade de reuniões presenciais, a sala só poderá ser utilizada por no máximo cinco pessoas e com ventilação natural; As atividades presenciais realizadas pela Adelco nas aldeias estão suspensas. Iremos priorizar também as atividades virtuais. Caso haja a necessidade de presença física dos técnicos da Adelco, os mesmos deverão portar todos os EPI’s necessários. Os veículos da instituição só poderão trafegar com no máximo três pessoas e com uso obrigatório de MÁSCARA. Também haverá álcool em gel disponível no interior do veículo. Seguindo todas as orientações, juntos e juntas venceremos essa pandemia!
Exposição virtual “Nas aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará”
A exposição “Nas aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará”, idealizada em 2017, já foi exposta em diferentes lugares como a Aldeia Lagoa dos Tapeba, o Iracema Porto das Artes, o Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará e o Centro Cultural Bom Jardim. Agora, a exposição chega ao mundo virtual! As fotografias foram realizadas pelos Jovens Indígenas fotógrafos de diferentes povos do Ceará e a curadoria pelo fotógrafo Indigenista Iago Barreto Soares. Os jovens indígenas estão cada vez mais conectados, podendo mostrar sua visão de mundo, a realidade das aldeias e os conflitos socioambientais por meio da fotografia e do cinema, abrindo caminhos para se expressarem e se relacionarem com a sociedade não indígena a partir das artes visuais. Nesse contexto, sob as lentes dos e das jovens indígenas, a exposição Nas aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará busca retratar o dia-a-dia dos/as jovens indígenas, desmistificando e desconstruindo o imaginário da sociedade não indígena sobre estes povos tradicionais. Este é um momento histórico e pioneiro em que os indígenas no Ceará, não só têm maior acesso às imagens feitas sobre sua história, mas também são encorajados a fazer suas próprias fotografias a partir do diálogo de todos e todas para o crescimento deste projeto. Curadores: – Iago Barreto Soares – arte-educador, fotógrafo indigenista – Adelco – Associação para o Desenvolvimento Co-Produzido Confira a exposição aqui abaixo:
Povos Indígenas e enfrentamento ao Coronavírus (COVID-19)
Os Povos Indígenas do Ceará também estão mobilizados para o enfrentamento do Coronavírus (COVID-19). Em nota, a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (FEPOINCE) orienta aos parentes a não saírem da aldeia e ficarem em suas casas, obedecendo as regras de isolamento. A orientação é também para que não haja visita as Aldeias. Portanto, as mesmas estarão fechadas para visitas externas durante o período de isolamento social.
Relatório Anual de Atividades de 2019
Para ter acesso ao Relatório Anual da Adelco 2019, acesse aqui ou clique na imagem ao lado. Para ter acesso ao relatório de anos anteriores, clique neste link.
Adelco realiza oficina com representantes de Museus Indígenas
Nos dias 5,6 e 7 de março de 2020, a Adelco realizou mais um encontro com os representantes dos Museus Indígenas. A atividade fez parte da continuação do Projeto Maracas, financiado pela IAF. Durante três dias, foram desenvolvidas reflexões e ações para o fortalecimento dos espaços de memória pautadas no panorama da sustentabilidade dos museus. Estiveram presentes Potyguara Tabajara, Gavião, Kariri, Pitaguary, Tremembé, Kalabaça e Jenipapo- Kanindé. Agradecer mais uma vez a facilitadora Maria do Socorro Costa pela formação e ao Instituto Tembetá por ter recebido os povos indígenas e apresentado o trabalho desenvolvido pelo instituto. Saiba mais sobre o trabalho da Adelco com os museus: http://localhost/adelco_site/destaques/a-experiencia-da-adelco-junto-aos-museus-indigenas-do-ceara/
Inventários socioambientais já estão disponíveis para baixar
Os inventários socioambientais do Povo Pitaguary e do Povo Tremembé de Almofala já estão disponíveis para baixar. Os inventários ambientais são importantes instrumentos para a gestão e o manejo socioambiental dos territórios indígenas. O conhecimento sobre a fauna e a flora é uma ferramenta imprescindível para o monitoramento do meio ambiente, já que muitas espécies indicam a qualidade de preservação dos ecossistemas. Clique aqui para baixar e boa leitura!
Adelco lança inventários socioambientais do Povo Pitaguary e Tremembé de Almofala
Os inventários ambientais são importantes instrumentos para a gestão e o manejo socioambiental dos territórios indígenas. O conhecimento sobre a fauna e a flora é uma ferramenta imprescindível para o monitoramento do meio ambiente, já que muitas espécies indicam a qualidade de preservação dos ecossistemas. Diante desse contexto de preservação e conservação das terras indígenas, a Associação para o Desenvolvimento Local Co-Produzido (Adelco) realiza no mês de janeiro o lançamento de dois inventários socioambientais: um do Povo Pitaguary e o outro do Povo Tremembé de Almofala. Os livros serão lançados nas próprias aldeias com presença dos caciques, pajés, lideranças tradicionais e convidados. Nos Pitaguary, o lançamento acontece na Escola do Povo Pitaguary dia 13 de Janeiro de 2020 às 9h. Já nos Tremembé, será no dia 25 de janeiro de 2020 às 18h na Escola Maria Venâncio. Os Inventários Ambientais foram realizados de forma participativa junto aos Povos e estão relacionados ao levantamento de aspectos naturais, históricos e culturais, com um detalhamento das características naturais, principalmente de flora e fauna do território em questão. Os livros são compostos por 120 páginas de belíssimas fotografias de fauna, flora, paisagens e lugares dos territórios indígenas. Além disso, trazem pequenas narrativas de vivência dos caciques, pajés, lideranças tradicionais, jovens e artesãs e artesãos entrevistados para a publicação. Muitos profissionais especializados estiveram envolvidos na produção deste material: indígenas, fotógrafos de natureza, indigenistas, engenheiros ambientais, agrônomos, geógrafos e jornalistas. O trabalho foi orientado, monitorado e dividido com os indígenas, afinal, ninguém melhor que eles para falar sobre seu meio ambiente e sua história. Suas participações e orientações são o que fazem com que este instrumento seja representativo e, sobretudo, participativo. As publicações são resultados das ações do Projeto Maracas – Saneamento ecológico e turismo solidário indígena realizado no período de 2016 a 2020, diretamente com duas etnias, os Tremembé de Almofala e os Pitaguary, e foi executado pela Adelco, uma entidade civil sem fins lucrativos, fundada em 2001, localizada em Fortaleza, estado do Ceará. O financiador da iniciativa é a Fundação Interamericana (IAF). :. Serviços: – Lançamento do Livro Inventário Socioambiental do Povo Pitaguary, segunda-feira, 13 de Janeiro de 2020, às 9h, na Escola do Povo Pitaguary na Aldeia Santo Antônio em Maracanaú-CE. – Lançamento do Livro Inventário Socioambiental do Povo Tremembé de Almofala, sexta-feira, 25 janeiro de 2020, às 18h, na Escola Maria Venâncio na Aldeia da Praia em Almofala, Itarema-CE.
A Experiência da Adelco junto aos Museus Indígenas do Ceará
Os museus indígenas são carregados de histórias, lutas, resistências, memórias e cultura de cada povo. Mais do que isso trazem a dimensão ambiental, cultural e social dos territórios. Reconhecendo as iniciativas existentes e a valorização da memória social a partir do protagonismo museal dos povos indígenas, a Adelco tem apoiado, incentivado a museologia indígena aqui no estado do Ceará. Através do Projeto Maracas, financiado pela Fundação Inter-Americana (IAF) desde de 2016, vem sendo realizadas formações, encontros, capacitações, atividades, construções e reformas com o objetivo de fortalecer os museus indígenas do Ceará. O Museu Indígena Pitaguary, em 2016, foi contemplado com uma reforma de sua estrutura, além de mobílias e formações em museologia. Já o povo Tremembé de Almofala, em 2017-2018, recebeu a construção de salas de acervo e uma oca, além de toda a mobília para o espaço. Com o intuito de ampliar o debate em museologia e levar a experiência dos museus indígenas, em 2017, Rosa Pitaguary e o Janiel Tremembé participaram do evento “El Museo Reimaginado” realizado em Medelín na Colômbia. Em 2019, foi realizado um diagnóstico sobre a situação dos museus indígenas do estado, sendo identificadas 14 experiências. A proposta do diagnóstico surgiu em reunião com as lideranças indígenas protagonistas da museologia no Ceará que expuseram a dificuldade dos Povos do Sertão em acessar recursos ou ter parceiros que pudessem apoiar as experiências museológicas da região. Assim, dentro do projeto Maracas, conseguiu-se uma emenda financeira junto a IAF para que fosse realizado o diagnóstico e apoiado os museus. Com o diagnóstico pronto, em meio a tanta riqueza, demos continuidade às ações de fortalecimento desta ciência, por meio de encontro, capacitações, pequenas reformas em suas estruturas, mobílias (estantes, molduras, ventilador e prateleiras) confecção de materiais de comunicação (banner,folder e placa de identificação. A maior concentração destas experiências está no município de Monsenhor Tabosa com 08 museus, sendo a sua maioria em espaços escolares, proporcionando muitas práticas junto aos estudantes indígenas e não indígenas o que permite estender estes conhecimentos e cultivar a tradição e memória para as futuras gerações. O diagnóstico possibilitou também a impressão de um folder que localiza todas essas experiências (acesse o link: https://issuu.com/adelco.org/docs/folder_museus ) Outros Museus, trabalhos e eventos apoiados pela Adelco A trajetória da Adelco junto à museologia não é recente. O primeiro trabalho da Adelco foi junto ao povo Tapeba, em 2006, com o Memorial Cacique Perna-de-Pau na Aldeia da Ponte. Na época, foram realizadas formações em Museologia, montagem de acervos e construído, junto ao Centro de Produção Cultural Tapeba, um espaço para abrigar as peças. Outro trabalho realizado pela Adelco, foi o apoio ao Museu Indígena dos Kanindé de Aratuba, através do Projeto Ceará Indígena da Petrobrás Social, em que foi realizado uma reforma e ampliação do espaço do museu, além da construção de uma Oca e oficinas de formação. Tudo em parceria com os Kanindé que trabalharam muito na adequação do terreno. Já com o Museu Indígena Jenipapo-Kanindé foram trabalhadas as formações em museologia, trilhas etnoecológicas, além de montagem de exposições ambientais. Contribuímos no apoio à construção e realização de diversos eventos como I Fórum dos Museus Indígenas do Brasil, o I Fórum dos Museus Indígenas do Ceará, o III Encontro de Formação dos Gestores dos Museus Indígenas do Ceará (realizado em Aratuba-CE), o II Fórum de Museus Indígenas do Ceará (realizado em Aquiraz-CE), além do III Fórum dos Museus Indígenas do Brasil (Piauí) e do IV Encontro de Formação dos Gestores dos Museus Indígenas do Ceará (Itarema-CE), além de viabilizar a ida de lideranças para outros eventos. Ao longo da caminhada, a partir dos trabalhos com os Museus, construímos também materiais que retratassem os territórios indígenas. Assim, foi lançando “Encanto das Matas – Inventário Socioambiental Jenipapo-Kanindé” em 2016 e os Inventários Socioambientais do Povo Tremenbé de Almofala e do Povo Pitaguary que serão lançados em janeiro de 2020. EM TEMPO A Adelco agradece aos parceiros/as e facilitadores/as sem os/as quais os trabalhos não teriam sido viabilizados com qualidade e efetividade, e sobre tudo agradece profundamente pela acolhida, hospitalidade e partilha de todos e todas os/as protagonistas da museologia indígena e continuaremos juntos nos próximos períodos. Museu Indígena é Cultura! Museu Indígena é Educação ! Museu Indígena é Ancestralidade!