Adelco promove oficina sobre direitos humanos em território Potyguara e Tabajara

A oficina de Direito, Políticas Públicas e Controle Social foi realizada pelos profissionais da Adelco, o antropólogo Ronaldo Queiroz e o sociólogo, Artur Alves, na Aldeia indígena periférica Marruá, em Monsenhor Tabosa. Cerca de cinquenta pessoas, entre lideranças, professoras e lideranças tradicionais, participaram do encontro. A aldeia Marruá sedia a Festa do Mel. Veja fotos da atividade aqui. A atividade aconteceu entre os dias 09 e 10 de novembro e reuniu os povos Tabajara e Potyguara. Dentre os encaminhamentos da oficina, destacamos o desejo de incluir aos nomes das Aldeia Marruá e a Aldeia Jucás, via projeto de lei, como endereço oficial das localidades indígenas. Hoje elas são chamadas de sítios ou fazendas; e a realização de um planejamento da demanda dos povos para que possam levar ao Comitê Gestor de Política Cultural Para os Povos Indígenas, que foi levada a uma reunião do comitê que aconteceu na segunda, 13.11. Ronaldo destaca os assuntos que mais foram conversados no grupo. “Muito se falou sobre direitos humanos e direitos indígenas, a partir da Convenção N°169, da Organização Internacional do Trabalho -OIT.” Artur acredita que a oficina foi um importante momento de troca de saberes e conhecimentos: “Ouvimos muitos relatos das lideranças, elas ficaram muito a vontade para falar. Essa abertura nos deixou bastante felizes”, completa. Saiba mais sobre a Convenção N°169, da OIT neste link e aqui também. Fonte: Comunicação Adelco    

Nota de Apoio. Povo Pitaguary fica!

A Associação para Desenvolvimento Local Co-Produzido (ADELCO) manifesta solidariedade e apoio irrestrito ao Povo Pitaguary diante de mais uma ameaça ao território tradicionalmente ocupado na Munguba, distrito de Pacatuba, que é a possibilidade de reintegração de posse a favor de uma pedreira dentro de área indígena. Historicamente, os Pitaguary ocupam tradicionalmente a referida área por diferentes modos: moradia, agricultura, rituais sagrados e espiritualidade. Há, nessa área, locais sagrados para o povo Pitaguary, os quais devem ser protegidos. Há dois anos a Adelco desenvolve projetos na aldeia da Munguba fortalecendo a cultura e a memória dos povos indígenas através da construção do Museu Indígena Pitaguary e das trilhas etnoecológicas. Ações de salvaguarda do patrimônio cultural indígena desse povo. Reafirmamos o nosso compromisso com os quatro Caciques, o Pajé do Povo Pitaguary e com o movimento indígena no Ceará para fortalecer a luta contra os projetos e empreendimentos que ameaçam a soberania e os territórios dos povos indígenas. Fonte: Adelco  

Adelco participa de Encontro da Juventude Pitaguary

Na manhã do último sábado, 04, a juventude Pitaguary organizou encontro com o tema Construindo um olhar para o futuro. A Adelco, além de participar da mesa de discussões, também foi parceira do evento, junto com a Prefeitura de Maracanaú, o Cras e o Centro de Defesa e Formação dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza. O encontro começou com uma mesa sobre o processo de formação do Povo Pitaguary, onde estiveram presentes o Cacique João Paulo, a Ceiça Pitaguary, da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince) e o Pajé Barbosa. Após esta mesa, a Adelco participou da discussão sobre movimentos de juventude, junto com as jovens Vanessa Pitaguary e Josiane Potiguara, ambas da Comissão da Juventude Indígena do Ceará (Cojice). Adelle Azevedo, coordenadora de projetos da Adelco, conta sobre a importância de ver a juventude Pitaguary organizada. “Encontros como estes fortalecem a juventude e, por consequência, todo o povo Pitaguary”, defende. Na parte da tarde, os trabalhos em grupo discutiram sobre a influência das religiões nas aldeias, políticas sociais, educação e cultura. Os grupos prepararam propostas para a coordenação elaborar um plano de ação voltado para estes temas. Ainda neste encontro, a Articulação da Juventude Indígena Pitaguary (Ajip) voltou a se reunir. Veja fotos do evento aqui.   Fonte: Comunicação Adelco

Juventude indígena prepara segundo encontro no começo de dezembro

Se você ainda não sabe onde será e qual é a programação do Encontro da Juventude Indígena no Ceará, fique de olho. A atividade tem a realização da Comissão da Juventude Indígena do Ceará (COJICE), com a parceria da Adelco e União Europeia, por meio do projeto Urucum, e o apoio do Governo do Estado. O evento acontece em Caucaia, na Aldeia Lagoa dos Tapebas, nos dias 01, 02 e 03 de dezembro. Participe! Acompanhe a programação: Sexta Tarde – Credenciamento Noite – jantar e lançamento da Exposição Fotográfica Nas Aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará (Veja informações aqui!) Sábado Manhã – Ato político no centro de Caucaia com povos de todas as aldeias Tarde – Mesa com instituições: Funai, Sesai, Coordenadoria de Juventude do Governo do Estado, Unicef Noite cultural Domingo Manhã: Mesa com os movimentos: Lgbt, MST, Quilombolas, Terreiro, MAB Tarde: Escolha da comissão estadual de juventude indígena Noite cultural   Veja aqui como foi o encontro que aconteceu em setembro deste ano. Fonte: Comunicação Aldeco

Adelco lança edital para exposição fotográfica

A exposição faz parte da programação dos Encontros da Juventude Indígena no Ceará. Índios/as e não índios/as poderão inscrever até 5 fotografias. As inscrições vão até 18.11. A I Exposição Fotográfica Nas Aldeias: o cotidiano sob o olhar da juventude indígena no Ceará é uma iniciativa do Projeto Urucum – Fortalecendo a autonomia político-organizativa dos povos indígenas. O projeto é realizado pela Adelco em parceria com o Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria e financiado pela União Europeia. Esta exposição tem o apoio do Governo do Estado do Ceará. As inscrições vão de 25.10 até 18.11. Veja o edital aqui e o termo de cessão de imagem aqui A exposição faz parte da programação dos Encontros da Juventude Indígena no Ceará, que teve seu primeiro momento nos dias 29 e 30 de setembro e 01 de outubro (veja aqui como foi) e segue pelos dias 01,02 e 03 de dezembro, em Caucaia. Indígenas e não indígenas poderão inscrever até 5 fotografias. Serão selecionadas ao todo, no mínimo 90 e no máximo 120 imagens, sendo dois terços deste total destinados a fotógrafos/as indígenas. Ao final, as imagens impressas serão doadas aos povos. A curadoria está dividida entre o fotógrafo, arte- educador e indigenista, Iago Barreto Soares, e a coordenação do projeto Urucum. As imagens enviadas devem dialogar com as histórias e o cotidiano das 14 etnias indígenas no Ceará. A exposição inicia no dia 01.12 e segue até o dia 03.12, na aldeia do povo Tapeba, em Caucaia. Adelle Azevedo, coordenadora do projeto Urucum, convida: “Queremos todo mundo participando! Principalmente os jovens indígenas, que estão num processo bonito de construção das suas próprias produções de comunicação. Esta exposição marca um momento importante da juventude e ficamos felizes em colaborar com este processo”. Fonte: Comunicação Adelco

Monsenhor Tabosa: Câmara Municipal aprova Projeto Indígena Potigatapuia

O PL nasceu na oficina de Direito, Política Pública e Controle Social. A formação faz parte do Projeto Urucum, organizado pela Adelco e Esplar, e financiado pela União Europeia. Na tarde desta sexta-feira (20), a Câmara Municipal de Monsenhor Tabosa aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 019/2017 que da nomenclatura as aldeias indígenas na Zona Rural Taboense. O projeto atualiza as nomeclaturas de sítios e fazendas por aldeias e denomina-se oficialmente como Aldeias Indígenas Rurais de Monsenhor Tabosa. Caso seja aprovado, as aldeias se chamarão: Aldeia Mundo Novo (Potyguara), Aldeia Chupador (Potyguara), Aldeia Jacinto (Potyguara), Aldeia Jacinto (Potyguara), Aldeia Merejo (Potyguara), Aldeia Boa Vista (Potyguara e Gavião), Aldeia Espirito Santo (Potyguara), Aldeia Salgado (Potyguara), Aldeia Queimadas (Potyguara), Aldeia Pelada (Potyguara), Aldeia Tourão (Potyguara), Aldeia Várzea (Potyguara), Aldeia Pitimbeira (Potyguara), Aldeia Passagem (Potyguara), Aldeia Pau Ferro (Tubiba-Tapuia), Aldeia Quixaba (Potyguara), Aldeia Passarinho (Potyguara), Aldeia Rajado (Potyguara), Aldeia SerraBranca (Tabajara), Aldeia Olho d’água dos Canutos (Tabajara), Aldeia Lagoa dos Santos (Tabajara), Aldeia Bel Monte (Tabajara), Aldeia Malhada da Onça (Tabajara), Aldeia Olha D´aguinha (Tabajara), Aldeia Taboa (Tabajara), Aldeia Sitio dos Sousa (Tabajara) e Aldeia Baixa Fria (Tabajara). Ronaldo Queiroz, antropólogo e técnico da Adelco, esteve na formação ministrada pela instituição sobre Direito, Política Pública e Controle Social, conta: “Esse fato é um avanço contra a discriminação e o preconceito. Trata-se de um projeto de lei municipal do movimento Potigatapuia e que a nós da Adelco pudemos colaborar.” Ronaldo explica ainda sobre como ocorreu a discussão com os indígenas. “Na oficina que ministramos em agosto deste ano, nós conversamos sobre a importância dos sítios chamarem-se aldeias. Foi aí que vimos o quanto os indígenas de Monsenhor Tabosa se colocaram disponíveis e animados para levar esta pauta para a Câmara.” O Projeto agora segue para o Gabinete do Prefeito onde deve ser sancionado.   Reportagem João Paulo Costa Fonte: Comunicação da Adelco com informações do site Expresso Web MT

Adelco participa do III Fórum Nacional de Museus Indígenas do Brasil

A Adelco deu apoio ao evento. Marciano Moreira, coordenador de projetos da instituição, participou do encontro e ressalta: “Os diálogos promovidos pelo encontro foram super importantes. Nós da Adelco aprendemos muito vendo essa troca de experiências de museus de várias partes do país”. Veja aqui as fotografias do evento. A Rede Indígena de Memória e Museologia Social do Brasil realizou, entre os dias 19 a 21 de outubro, o III Fórum Nacional de Museus Indígenas do Brasil. O encontro reuniu diversos povos e experiências nacionais, tornando-se um momento especial para os povos tradicionais. O evento aconteceu na comunidade indígena de Nazaré, povo Tabajara (Lagoa de São Francisco, Piauí), com o apoio do Núcleo e Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade/Universidade Federal de Pernambuco (NEPE-UFPE), Rede Cearense de Museus Comunitários, Associação Nacional de Ação Indigenista/ANAÍ-BA, Governo do Estado do Piauí e Instituto de Pesquisa e Formação Indígena-IEPE. O mesmo evento já aconteceu antes nos estados do Ceará (Museu dos Kanindé, aldeia Sítio Fernandes, Aratuba-CE, em maio de 2015) e de Pernambuco (Museu Kapinawá, aldeia Mina Grande, Buíque-PE, em agosto de 2016). O III Fórum Nacional de Museus Indígenas ocorrerá no Piauí, reunindo representantes indígenas e parceiros que desenvolvem processos museológicos e de registro da memória em seus territórios no Brasil, a fim de dar continuidade às trocas de experiências e saberes, articulação interinstitucional e formação em rede, propiciados pela Rede Indígena de Memória e Museologia Social desde 2014. O objetivo do evento é, sobretudo, fortalecer a luta dos povos indígenas do Piauí na construção de uma nova história que parte do ponto de vista das populações que habitavam este território antes da chegada dos invasores europeus. Um dos principais objetivos deste encontro é avançar na consolidação de núcleos locais atuantes em estados e municípios das cinco regiões do país, concomitantemente à manutenção das atividades nacionais, que tornam atualmente a Rede Indígena de Memória e Museologia social como a mais atuante no cenário da museologia comunitária no Brasil. No II Fórum Nacional de Museus Indígenas, em 2016, foi criada uma comissão de coordenação e elaborado um documento com o objetivo de nortear a atuação nacional da Rede Indígena de Memória e Museologia Social. Através da realização de encontros periódicos em diversos estados brasileiros, a aproximação que gerou o conhecimento mútuo entre as diferentes iniciativas de museus indígenas, casas e espaços de memória nas cinco regiões do país, suscitou o surgimento de novas demandas, que serão discutidas neste Fórum: como avançar de ações isoladas para a realização de uma agenda comum de trabalhos que incluam ações colaborativas em memória, patrimônio e museologia comunitária? Qual a posição da Rede perante a crise de representatividade em voga na política partidária brasileira e à perda de direitos sociais duramente conquistados pela população? Sobre a comunidade indígena de Nazaré, povo Tabajara Embora os primeiros contatos entre os invasores e as sociedades indígenas no Piauí tenham ocorrido ainda no século XVI, a região foi uma das últimas áreas de mais antiga colonização no atual território brasileiro no qual avançou e se estabeleceu o impacto da ação colonizadora, através das fazendas de gado, principalmente a partir da segunda metade do século XVII. Em meados do século XIX, a exemplo de outras, foi uma das primeiras províncias a afirmar a inexistência de populações indígenas em seu território, dadas como extintas e assimiladas na massa da população dita civilizada. Embora existam abundantes e antiquíssimos registros históricos da presença de populações indígenas em todo o atual território piauiense, como atestam, por exemplo, os diversos relatos de cronistas sobre a presença de em diversos pontos do litoral e do sertão, e também da grande quantidade de inscrições rupestres e de material arqueológico, desde o Norte e o Centro até o Sul do Estado; a existência contemporânea de indígenas ainda é alvo de polêmicas, tendo em vista uma visão genérica que predomina entre o senso comum, baseada em estereótipos, preconceitos e em uma perspectiva folclórica que pouco condiz com a dinâmica realidade destas populações. Nos últimos anos surgiram várias reivindicações por direitos específicos oriundas de organizações indígenas junto ao Ministério Público Federal. Destaca-se a reivindicação da Associação Indígena Itacoatiara de Piripiri e o ressurgimento de grupos étnicos indígenas na região da Serra Grande (Ibiapaba) e no município de Queimada Nova, região Sudeste do Estado. Atualmente, existem cinco reivindicações por reconhecimento étnico, na região Norte e no Sudeste do Piauí. Destacam-se as mobilizações dos Cariris da Serra Grande (Queimada Nova), dos Codó Cabeludo (Brasileira e Pedro II) e dos Tabajaras de Piripiri organizados na Associação Itacoatiara, fundada em 2005 e, na localidade Canto da Várzea, com a organização indígena Associação Tabajara Y-pi. Além desta, a comunidade indígena Tabajara de Nazaré, no município de Lagoa de São Francisco, na região norte do Estado, nos últimos anos protagoniza um crescente processo de organização em torno do reconhecimento étnico. Fonte: Comunicação Adelco, com informações da Rede Indígena Memória e Museologia Social.

Adelco participa de seminário sobre Segurança Alimentar

O coordenador da Adelco, Patrick Oliveira, esteve no evento representando a instituição. A Prefeitura de Fortaleza realizou na última segunda-feira (16/10) uma programação especial na praça Alfredo Weyne, na Parangaba (Regional IV), para celebrar o Dia Mundial a Alimentação, comemorado no dia 16 de outubro. A atividade marcou o início da programação da Semana Mundial da Alimentação que, em 2017, tem como tema “Mudar o futuro da migração: investir em segurança alimentar e no desenvolvimento rural”. Com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o resgate de hábitos e práticas alimentares saudáveis, a ação desta segunda-feira disponibilizou para a população presente os serviços de orientação alimentar, cadastro único, emissão de 1° via de documentos de RG e CPF, credenciamento de estacionamento para pessoas idosas e pessoas com deficiência, vacinação, além de distribuição de panfletos informativos. A atividade contou com o apoio do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Consea), Autarquia Municipal de Transito e Cidadania (AMC), Sesc e da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus). A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano. ‘’Como é maravilhoso ter a oportunidade de poder participar dessa atividade oferecida bem pertinho de casa. Estou tirando todas as minhas dúvidas de como posso me alimentar melhor e ter uma vida mais saudável consumindo os alimentos certos’’, afirmou a professora Marcia Lima. As atividades seguirão por toda semana. Na próxima quarta-feira (18/10), de 8h às 13h, na Praça do Ferreira, a Prefeitura realizará, em parceria com o Consea, atividades gratuitas voltadas para saúde alimentar. Já na quinta-feira (19/10), o Sesc Centro recebe, de 8h às 17h, a feira de receitas regionais, além de palestras, exposição de desenhos infantis, contação de histórias, teatro infantil para conscientização de temas relacionados à alimentação.   Fonte: Comunicação da Adelco com informações da Prefeitura Municipal de Fortaleza

Líder maior dos Índios Tabajaras de Monsenhor Tabosa morre aos 93 anos

A Adelco se solidariza com a família de José Canuto e sente a perda de uma liderança tão importante para o Ceará. Faleceu na manhã desta quarta-feira (18), aos 93 anos de idade, José Vieira do Nascimento (José Canuto), líder maior da Aldeia Olho D’água dos Canutos, da etnia Tabajara, no município de Monsenhor Tabosa (CE). Ele era pai da liderança indígena Luisa Nascimento de Melo, popularmente conhecida em todo o Ceará, como Luisa Canuto. José Canuto faleceu em sua residência, na Aldeia Olho D’água dos Canutos, vítima de parada cardiorrespiratória. O mesmo vinha fazendo acompanhamento médico regularmente para tratar problemas na próstata. Pai de 9 filhos, 27 netos e 30 bisnetos, tinha o respeito de toda a comunidade e era admirado por ter a história de um vencedor e ser um grande exemplo de vida. O corpo do patriarca será velado na Aldeia Olho D’água, já o sepultamento está marcado para a manhã de quinta-feira (19), no cemitério de Monsenhor Tabosa. Aldeia A comunidade indígena (Aldeia Canuto) fica a seis quilometro da sede do município e é composta por cerca de 25 famílias. A comunidade conta com uma Escola Indígena Tabajara de Ensino Fundamental e Médio. Na aldeia o conceito de alimentação saudável e a preservação do meio ambiente são levados a sério, as matas são preservadas e o lixo tem destino correto. A Aldeia Canuto é considerada a Aldeia Mãe, entretanto, existe outras 12 Aldeias Tabajara, espelhadas pelo município. Fonte: Página Aberta e Comunicação Adelco

Adelco participa de etapa regional da Conferência Regional Potyrõ

Fortaleza sediou, entre os dias 09 e 11 de outubro, a Conferência Regional Potyrõ – Ceará, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte. O evento é a sétima etapa regional da Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena (2ª Coneei), prevista para ser realizada em Brasília, em dezembro. Participam representantes de povos indígenas, organizações e instituições que atuam com a educação escolar indígena. Patrick Oliveira, coordenador geral da Adelco, afirma a importância do evento para os indígenas do estado. “Pensar a educação indígena é parte fundamental do processo de descolonização desses povos e, principalmente, é fundamental para o fortalecimento da sua cultura. Cultura esta que vem sendo dezimada por tantos anos, mas que resiste. Para nós da Adelco, momentos como este reforçam o movimento e demarcam o que os indígenas do Ceará querem para seus processos educativos.” Durante o encontro, foram elaboradas propostas que vão ser enviadas à 2ª Coneei e eleitos os 52 delegados representantes das comunidades no encontro nacional. O evento terá palestras, debates e mesas que tratam dos eixos temáticos da conferência nacional: organização e gestão da educação escolar indígena, práticas pedagógicas diferenciadas, formação e valorização dos professores, políticas de atendimento e educação superior. A diretora de Políticas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico-Raciais do MEC, Rita Potyguara, destaca que a realização da etapa regional em Fortaleza é importante por permitir a reunião dos povos que habitam a região, a fim de construírem coletivamente as propostas a partir de suas próprias experiências. “O encontro se constitui em um espaço de debates de grande importância para a troca de experiências e para a articulação entre esses povos, destacando-se, assim, o compartilhamento dos processos históricos de reconhecimento cultural e dos seus modos próprios de ensino e aprendizagem”, enfatiza. As etapas regionais anteriores foram as de Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira (AM); Minas Gerais e Espírito Santo, em Belo Horizonte; Timbira, Vale do Araguaia, Guajajara e Xerente, em Pirenópolis (GO); Alagoas e Sergipe, em Maceió; Yanomami e Ye’Kuana, Povos do Lavrado, em Boa Vista; e Povos do Sul e Litoral Sul, em Florianópolis. Conferência – Prevista para ocorrer em Brasília nos dias 12, 13 e 14 de dezembro, a 2ª Coneei tem como objetivo avaliar os avanços, impasses e desafios da educação escolar indígena. A intenção é construir propostas para a consolidação de uma política nacional de educação escolar indígena e reafirmar o direito a uma educação específica, diferenciada e multilíngue. O tema da conferência é O Sistema Nacional de Educação e a educação escolar indígena: regime de colaboração, participação e autonomia dos povos indígenas. O evento visa ampliar o diálogo entre os entes federados para a efetivação de um regime de colaboração que fortaleça o protagonismo indígena na área da educação. A etapa nacional ocorrerá depois de amplo processo de participação indígena nas discussões. Fonte: Comunicação Mec e Comunicação Adelco

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