Publicação traz informações sobre as Trilhas Etnoecológicas do Povo Jenipapo-Kanindé

Neste sábado (09), a partir das 9h, será realizado no Museu Indígena Jenipapo-Kanindé, na comunidade Lagoa da Encantada, em Aquiraz-CE, o lançamento do Guia das Trilhas Etnoecológicas Jenipapo-Kanindé. A publicação traz informações e mapas das cinco trilhas ecológicas recuperadas pelo Projeto Matas da Encantada, desenvolvida pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, e pelo projeto do Projeto Sistemas Agroflorestais, que tem o apoio financeiro do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), através do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-Ecos). As trilhas foram implantadas considerando-se os aspectos ambientais e culturais mais relevantes na comunidade. Para tanto, os caminhos foram sinalizados e recuperados. É possível visualizar áreas de cultivos, locais de moradias de antigos índios (taperas), casas de farinha, campo de dunas, matas preservadas, lagoas, nascentes de água, riachos e outros atrativos naturais e culturais. “A proposta desta ação é desenvolver um turismo sustentável na região, garantindo a preservação e conservação dos recursos”, afirma o coordenador do Projeto Matas da Encantada, Marciano Moreira. “A publicação facilitará o acesso dos interessados em conhecer as trilhas pelo território indígena. Apesar disso, aconselhamos percorrer o lugar com a ajuda dos guias comunitários, que já conhecem bem a região e participaram de cursos de formação de guias”, complementa Marciano. Exposição O Museu Indígena Jenipapo-Kanindé recebe até o próximo dia 23 de abril, a Exposição Encantos da Mata Jenipapo-Kanindé. Durante quase dois anos, o projeto Matas da Encantada e Sistema Agroflorestal construiu, de forma participativa, o inventário da fauna e a flora da comunidade indígena, identificando ao todo 133 espécies de aves, 19 de répteis, seis tipos de mamíferos e mais de 60 espécies de plantas. Os resultados podem ser conferidos de forma clara, simples, colorida e interativa na Exposição Encantos da Mata Jenipapo-Kanindé que traz ao público parte do material fotográfico de aves e plantas, exibição de insetos, além da reprodução das aves em madeira feita pelo artesão indígena Flávio Azevedo, da etnia Tapeba. Em breve, o material do inventário também estará disponível em livro. :. Serviço: Lançamento do Guia de Trilhas Ecológicas Jenipapo-Kaninde. Sábado, dia 09 de abril, às 9h, no Museu Indígena Jenipapo-Kanindé.

Marco Vivo: festejo recebe exposição sobre os encantos da fauna e flora do povo indígena Jenipapo-Kanindé

  O Museu Indígena Jenipapo-Kanindé, localizado na Comunidade Lagoa da Encantada, em Aquiraz, recebe até o próximo dia 23 de abril, a Exposição Encantos da Mata Jenipapo-Kanindé. O lançamento da exposição acontece, sábado (09), às 9hs, dentro das comemorações da Festa do Marco Vivo, festejo em que os indígenas lembram a própria cultura e buscam reconhecer o território através da plantação de um tronco de Imburana, árvore típica da região. A Exposição é o resultado de uma das ações do Projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras e do Projeto Sistemas Agroflorestais, que tem o apoio financeiro do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), através do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-Ecos). Durante quase dois anos, o projeto construiu, de forma participativa, o inventário da fauna e a flora da comunidade indígena, identificando ao todo 133 espécies de aves, 19 de répteis, seis tipos de mamíferos e mais de 60 espécies de plantas. Os resultados podem ser conferidos de forma clara, simples, colorida e interativa na Exposição Encantos da Mata Jenipapo-Kanindé que traz ao público parte do material fotográfico de aves e plantas, exibição de insetos, além da reprodução das aves em madeira feita pelo artesão indígena Flávio Azevedo, da etnia Tapeba. Em breve, o material do inventário também estará disponível em livro. “Esperamos que a exposição possa mostrar não apenas a diversidade da fauna e flora da terra do povo Jenipapo-Kanindé, mas que o público identifique que é possível ter uma relação de cuidado e afeto com o ambiente, tal qual já fazem os indígenas”, afirma o coordenador do projeto Matas da Encantada, Marciano Moreira. O acervo da exposição apresenta ainda imagens das cinco trilhas ecológicas recuperadas pelo Projeto Matas da Encantada. As trilhas ecológicas foram implantadas considerando-se os aspectos ambientais e culturais mais relevantes na comunidade. :. Serviço – Lançamento da Exposição Encantos da Mata Jenipapo-Kanindé, sábado, 09 de abril, às 9h, na comunidade Lagoa da Encantada, comunidade indígena Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz-CE. Mais informações: Assessoria de Imprensa da Adelco – Isabelle Azevedo (85) 9962442 ou 3264.4492

Mandala do trilho recebe atividade de cuidado agrícola

‪#‎Agroecologia‬ | O projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, realizou no último dia 22 de fevereiro uma atividade de manutenção da mandala da Comunidade do Trilho, da etnia Tapeba, em Caucaia-CE. Os beneficiários do projeto realizaram ações de desbaste (retirada de plantas fracas de um canteiro), transplantio, limpeza entre os canteiros e fizeram um berçário de mudas de pitanga. O grupo também fez a primeira colheita do ano. Junto aos quintais produtivos, as mandalas fazem parte da ação de agroecologia do projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena. Nas fotos: Dona Lúcia, Paulo Sérgio e Zé Augusto, que lideram as ações da Mandala na Comunidade do Trilho. ‪#‎assessoria‬ ‪#‎Tapeba‬ ‪#‎Mandalas‬

Povo Kanindé de Aratuba recebe oficina para Plano de Turismo Comunitário de Base

  #‎Etnodesenvolvimento‬ | O povo Kanindé de Aratuba esteve reunido no último dia 25 de fevereiro para a realização da primeira etapa da oficina de Plano de Turismo de Base Comunitária. O objetivo é alavancar a organização deste tipo de turismo na região, a partir da elaboração de um plano. A ação faz parte do projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. O projeto tem ajudado a identificar trilhas etnoecológicas nas aldeias Fernandes e Balança, em Aratuba-CE. Nesta terça-feira (01/03), os indígenas se reúnem novamente, mas –desta vez – a conversa será sobre a organização para a Comercialização dos Produtos agrícolas e de artesanato. O encontro acontece na Aldeia Fernandes, a partir das 9h. ‪#‎assessoria‬ ‪#‎Kanindé‬ ‪#‎TCB‬

Indígenas recebem oficinas de plano de gestão em Economia Solidária

O Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, realizou na última sexta-feira (19/02), na etnia Tapeba, em Caucaia-CE, e na segunda-feira (22/02), junto ao povo Kanindé de Aratuba-CE, oficina para elaboração de um Plano de Gestão em Economia Solidária. O objetivo é contribuir na organização dos grupos produtivos e no processo de comercialização dos produtos indígenas. Luciana Eugênio, integrante da Rede Bodega e facilitadora da oficina, conta que o Plano ajudará na viabilidade dos pequenos negócios. Para tanto, na oficina com o povo Tapeba, os indígenas apresentaram as potencialidades e as dificuldades enfrentadas para comercializar a produção agrícola e o artesanato, produtos de destaque na região. Para Marciane Tapeba, monitora do projeto e artesã, produto é o que não falta. “Temos é que pensar nos espaços de comercialização e avaliar porque os espaços que já existiram não deram certo”, afirma. Para Valdeci Tapeba, que possui um quintal produtivo, somente com o processo de organização do grupo é possível avançar nesta questão. “Se pode ir além do que se imagina”, pontua. Em Aratuba, os indígenas Kanindé já conseguiram encontrar um espaço para a venda dos produtos. Todas as sextas-feiras, um grupo vai a Aratuba levando ovos, galinha, café torrado, acerola, utensílios e artesanato em madeira, plantas medicinais e uma variedade de produtos para a Feira da Agricultura Familiar. Com o Plano de Gestão para os indígenas Kanindé de Aratuba, o objetivo é potencializar ainda mais a feira já existente que, apoiada pela ADELCO, deve completar dois anos no próximo mês de maio. “Antes da feira, a gente perdia muita coisa da produção, porque ia se estragando. Agora a gente apura alguma coisa com o Jerimum e a acerola”, afirma o indígena Luis Bernardo. Cícero Pereira, liderança indígena Kanindé, explica que hoje o grupo deixa uma parte da produção para a família e leva o que sobra para a feira. “Às vezes, o dinheiro que ganhamos já fica lá mesmo, porque precisamos comprar o que não temos. ”, explica. O Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena deverá realizar mais duas oficinas com os povos Tapeba e Kanindé de Aratuba para a elaboração do Plano. O povo Jenipapo-Kanindé também está contemplado nesta ação, com uma oficina realizada no último dia 17 de fevereiro. Confira fotos das Oficinas – OFICINA EM CAUCAIA – POVO TAPEBA OFICINA EM ARATUBA – POVO KANINDÉ DE ARATUBA

Movimento Indígena do Ceará realiza Conferência Livre de Direitos Humanos

Representantes das 14 etnias indígenas do Ceará estarão reunidos neste sábado (13/02), na Aldeia Santo Antônio, terra indígena do povo Pitaguary, em Maracanaú, para participar da I Conferência Livre de Direitos Humanos dos Povos Indígenas do Ceará. O evento será realizado de 8h às 17h. Organizada pelo movimento indígena cearense, por meio da Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Ceará (COPICE) e da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME/MR-CE), a conferência livre deverá eleger delegados e delegadas para a Conferência Estadual de Direitos Humanos, garantindo uma maior participação indígena no processo. A Conferência deverá ser realizada entre os dias 03 e 05 de março, em Fortaleza. Na ocasião, o movimento indígena também deverá eleger delegados e delegadas para participarem da Assembleia Geral da APOINME, que ocorrerá nos dias 02 e 03 de março. Os povos indígenas devem eleger ainda um representante indígena para integrar o Conselho Nacional de Política Indigenista. O conselho foi uma vitória do movimento na última Conferência Nacional de Políticas Indigenista, realizada em 2015. :. Serviço: I Conferência Livre de Direitos Humanos dos Povos Indígenas do Ceará, sábado, 13 de fevereiro, de 8h às 17h, Aldeia Santo Antônio, Terra Indígena Pitaguary, Maracanaú. Mais informações: Weiber Tapeba – 998098500

Projeto lança calendários culturais dos povos indígenas

O projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO e patrocinado pela Petrobras, apresenta os calendários culturais das etnias Jenipapo-Kanindé, Tapeba e Kanindé de Aratuba. As publicações trazem as datas dos festejos dos povos indígenas e das principais atividades da comunidade. Os calendários impressos foram distribuídos para as populações indígenas, mas é possível baixar o arquivo nos links abaixo. CALENDÁRIOS CULTURAIS TAPEBA KANINDÉ DE ARATUBA JENIPAPO-KANINDÉ

ADELCO participa da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista

A ADELCO, enquanto organização indigenista, está participando da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista. O Coordenador Geral da associação, Patrick Oliveira, está representando a entidade na etapa nacional. A atividade começa hoje (dia 14 de dezembro), em Brasília, e conta com a participação de 1.888 representantes indicados e natos. Confira aqui a programação: http://goo.gl/M8pFRL ‪#‎assessoria‬

Práticas agroecológicas mantém tradição e cultura indígena

A alimentação e as práticas agrícolas agroecológicas vem garantindo a preservação da cultura e dos saberes tradicionais dos indígenas. Foi sobre esses saberes que o Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, realizou, nos dias 10 e 11 de dezembro, o Seminário e o intercâmbio “Agroecologia: saberes indígenas e segurança alimentar”, na aldeia do povo indígena Pitaguary. Durante os dois dias, representantes dos povos Tapeba, Pitguary, Kanindé de Aratuba e Anacé, compartilharam entre si as experiências vivenciadas no campo, seja através da agricultura, da criação de animais, ou mesmo do artesanato. Pela manhã do dia 10, o seminário contou com a presença de Malvinier Macedo, presidenta do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará (Consea/CE). Malvinier resgatou junto aos indígenas a importância dos alimentos para a saúde. Segundo ela, dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) apontam que o quadro de desnutrição infantil em crianças indígenas é vinte vezes maior do que em crianças não indígenas. “É fundamental resgatar e valorizar os alimentos que conhecemos, preservar o conhecimento, se informar sobre o que estamos consumindo”, afirmou Malvinier. Antonizete Tapeba, que possui um quintal produtivo em sua casa, destacou que os filhos são acostumados a comer as coisas que ela produz. “Vim conhecer esse arroz que a gente come hoje só aos 9 anos. Antes, comíamos arroz xerém de milho e o arroz roxo”. Ainda dentro da programação do seminário, os indígenas realizaram trocas de sementes, a exemplo do feijão andu e de sementes usadas em artesanato. Também participaram de um intercâmbio pelo território sagrado dos Pitaguary e pela produção agroecológica do Cacique Daniel, também da etnia Pitaguary. Para Marciane Tapeba, é fundamental usar a agroecologia como resistência. “Para nós povos indígenas, a nossa maior bandeira é o território. E não apenas o território como terra, mas é o bem viver, é o cultivo, é viver em harmonia. O território é a nossa mãe, por isso estamos nessa perspectiva de fortalecer a nossa luta e as nossas práticas agrícolas também”, afirmou a jovem que é uma das monitoras do Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena. Os participantes do seminário são beneficiários do Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena que trabalha com a implantação de quintais produtivos e mandalas nas etnias atendidas pelo projeto. Ao todo, o projeto beneficia 66 quintais produtivos, com produção de frutíferas, criação de aves, ovinos e suínos. CONFIRA AQUI FOTOS DO SEMINÁRIO

Seminário “Agroecologia: saberes indígenas e segurança alimentar” é destaque na Rádio Universitária FM 107,9

O Seminário “Agroecologia: saberes indígenas e segurança alimentar” que será realizada nos dias 10 e 11 de dezembro, na Aldeia Santo Antônio, da etnia Pitaguary, em Maracanaú, foi destaque no Jornal da Educação, da Rádio Universitária FM 107,9. Ouça a entrevista com Rafaella Gondim, técnica do Projeto Etnodesenvolvimento Ceará indígena, realizado pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. A reportagem traz ainda a monitora do projeto, Marciane Tapeba, da etnia Tapeba. Confira AQUI a programação do seminário.

adelco@adelco.org.br

(85) 3264.4492

Sede Adelco

Rua Barão de Aracati, 2200, casa 44
Joaquim Távora, Fortaleza – Ceará
CEP: 60.115-082