Mandala do trilho recebe atividade de cuidado agrícola

‪#‎Agroecologia‬ | O projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, realizou no último dia 22 de fevereiro uma atividade de manutenção da mandala da Comunidade do Trilho, da etnia Tapeba, em Caucaia-CE. Os beneficiários do projeto realizaram ações de desbaste (retirada de plantas fracas de um canteiro), transplantio, limpeza entre os canteiros e fizeram um berçário de mudas de pitanga. O grupo também fez a primeira colheita do ano. Junto aos quintais produtivos, as mandalas fazem parte da ação de agroecologia do projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena. Nas fotos: Dona Lúcia, Paulo Sérgio e Zé Augusto, que lideram as ações da Mandala na Comunidade do Trilho. ‪#‎assessoria‬ ‪#‎Tapeba‬ ‪#‎Mandalas‬

Povo Kanindé de Aratuba recebe oficina para Plano de Turismo Comunitário de Base

  #‎Etnodesenvolvimento‬ | O povo Kanindé de Aratuba esteve reunido no último dia 25 de fevereiro para a realização da primeira etapa da oficina de Plano de Turismo de Base Comunitária. O objetivo é alavancar a organização deste tipo de turismo na região, a partir da elaboração de um plano. A ação faz parte do projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. O projeto tem ajudado a identificar trilhas etnoecológicas nas aldeias Fernandes e Balança, em Aratuba-CE. Nesta terça-feira (01/03), os indígenas se reúnem novamente, mas –desta vez – a conversa será sobre a organização para a Comercialização dos Produtos agrícolas e de artesanato. O encontro acontece na Aldeia Fernandes, a partir das 9h. ‪#‎assessoria‬ ‪#‎Kanindé‬ ‪#‎TCB‬

Indígenas recebem oficinas de plano de gestão em Economia Solidária

O Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, realizou na última sexta-feira (19/02), na etnia Tapeba, em Caucaia-CE, e na segunda-feira (22/02), junto ao povo Kanindé de Aratuba-CE, oficina para elaboração de um Plano de Gestão em Economia Solidária. O objetivo é contribuir na organização dos grupos produtivos e no processo de comercialização dos produtos indígenas. Luciana Eugênio, integrante da Rede Bodega e facilitadora da oficina, conta que o Plano ajudará na viabilidade dos pequenos negócios. Para tanto, na oficina com o povo Tapeba, os indígenas apresentaram as potencialidades e as dificuldades enfrentadas para comercializar a produção agrícola e o artesanato, produtos de destaque na região. Para Marciane Tapeba, monitora do projeto e artesã, produto é o que não falta. “Temos é que pensar nos espaços de comercialização e avaliar porque os espaços que já existiram não deram certo”, afirma. Para Valdeci Tapeba, que possui um quintal produtivo, somente com o processo de organização do grupo é possível avançar nesta questão. “Se pode ir além do que se imagina”, pontua. Em Aratuba, os indígenas Kanindé já conseguiram encontrar um espaço para a venda dos produtos. Todas as sextas-feiras, um grupo vai a Aratuba levando ovos, galinha, café torrado, acerola, utensílios e artesanato em madeira, plantas medicinais e uma variedade de produtos para a Feira da Agricultura Familiar. Com o Plano de Gestão para os indígenas Kanindé de Aratuba, o objetivo é potencializar ainda mais a feira já existente que, apoiada pela ADELCO, deve completar dois anos no próximo mês de maio. “Antes da feira, a gente perdia muita coisa da produção, porque ia se estragando. Agora a gente apura alguma coisa com o Jerimum e a acerola”, afirma o indígena Luis Bernardo. Cícero Pereira, liderança indígena Kanindé, explica que hoje o grupo deixa uma parte da produção para a família e leva o que sobra para a feira. “Às vezes, o dinheiro que ganhamos já fica lá mesmo, porque precisamos comprar o que não temos. ”, explica. O Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena deverá realizar mais duas oficinas com os povos Tapeba e Kanindé de Aratuba para a elaboração do Plano. O povo Jenipapo-Kanindé também está contemplado nesta ação, com uma oficina realizada no último dia 17 de fevereiro. Confira fotos das Oficinas – OFICINA EM CAUCAIA – POVO TAPEBA OFICINA EM ARATUBA – POVO KANINDÉ DE ARATUBA

Projeto lança calendários culturais dos povos indígenas

O projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO e patrocinado pela Petrobras, apresenta os calendários culturais das etnias Jenipapo-Kanindé, Tapeba e Kanindé de Aratuba. As publicações trazem as datas dos festejos dos povos indígenas e das principais atividades da comunidade. Os calendários impressos foram distribuídos para as populações indígenas, mas é possível baixar o arquivo nos links abaixo. CALENDÁRIOS CULTURAIS TAPEBA KANINDÉ DE ARATUBA JENIPAPO-KANINDÉ

Práticas agroecológicas mantém tradição e cultura indígena

A alimentação e as práticas agrícolas agroecológicas vem garantindo a preservação da cultura e dos saberes tradicionais dos indígenas. Foi sobre esses saberes que o Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, realizou, nos dias 10 e 11 de dezembro, o Seminário e o intercâmbio “Agroecologia: saberes indígenas e segurança alimentar”, na aldeia do povo indígena Pitaguary. Durante os dois dias, representantes dos povos Tapeba, Pitguary, Kanindé de Aratuba e Anacé, compartilharam entre si as experiências vivenciadas no campo, seja através da agricultura, da criação de animais, ou mesmo do artesanato. Pela manhã do dia 10, o seminário contou com a presença de Malvinier Macedo, presidenta do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará (Consea/CE). Malvinier resgatou junto aos indígenas a importância dos alimentos para a saúde. Segundo ela, dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) apontam que o quadro de desnutrição infantil em crianças indígenas é vinte vezes maior do que em crianças não indígenas. “É fundamental resgatar e valorizar os alimentos que conhecemos, preservar o conhecimento, se informar sobre o que estamos consumindo”, afirmou Malvinier. Antonizete Tapeba, que possui um quintal produtivo em sua casa, destacou que os filhos são acostumados a comer as coisas que ela produz. “Vim conhecer esse arroz que a gente come hoje só aos 9 anos. Antes, comíamos arroz xerém de milho e o arroz roxo”. Ainda dentro da programação do seminário, os indígenas realizaram trocas de sementes, a exemplo do feijão andu e de sementes usadas em artesanato. Também participaram de um intercâmbio pelo território sagrado dos Pitaguary e pela produção agroecológica do Cacique Daniel, também da etnia Pitaguary. Para Marciane Tapeba, é fundamental usar a agroecologia como resistência. “Para nós povos indígenas, a nossa maior bandeira é o território. E não apenas o território como terra, mas é o bem viver, é o cultivo, é viver em harmonia. O território é a nossa mãe, por isso estamos nessa perspectiva de fortalecer a nossa luta e as nossas práticas agrícolas também”, afirmou a jovem que é uma das monitoras do Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena. Os participantes do seminário são beneficiários do Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena que trabalha com a implantação de quintais produtivos e mandalas nas etnias atendidas pelo projeto. Ao todo, o projeto beneficia 66 quintais produtivos, com produção de frutíferas, criação de aves, ovinos e suínos. CONFIRA AQUI FOTOS DO SEMINÁRIO

Seminário “Agroecologia: saberes indígenas e segurança alimentar” é destaque na Rádio Universitária FM 107,9

O Seminário “Agroecologia: saberes indígenas e segurança alimentar” que será realizada nos dias 10 e 11 de dezembro, na Aldeia Santo Antônio, da etnia Pitaguary, em Maracanaú, foi destaque no Jornal da Educação, da Rádio Universitária FM 107,9. Ouça a entrevista com Rafaella Gondim, técnica do Projeto Etnodesenvolvimento Ceará indígena, realizado pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. A reportagem traz ainda a monitora do projeto, Marciane Tapeba, da etnia Tapeba. Confira AQUI a programação do seminário.

Seminário discute agroecologia e segurança alimentar nos territórios indígenas do Ceará

No dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro), o povo indígena Pitaguary recebe, as etnias Tremembé, Jenipapo-Kanindé, Tapeba, Kanindé de Aratuba e Anacé para participarem do Seminário “Agroecologia: saberes indígenas e segurança alimentar”. O evento, que será realizado na Aldeia Santo Antônio, em Maracanaú-CE, segue no dia 11 de dezembro, e é uma ação do Projeto Etnodesenvolvimento Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. O objetivo do seminário é proporcionar a troca de saberes entre indígenas sobre aspectos da agricultura agroecológica e partilhar experiências sobre a adoção dos quintais produtivos e das mandalas nas comunidades indígenas. Os participantes devem ainda conhecer as técnicas agroecológicas adotadas na aldeia indígena dos Pitaguary. PROGRAMAÇÃO 1º DIA – 10/12/2015_______________________________________________________________ 9:00 h – ABERTURA: Saudação aos Participantes e Roda de Toré 10:00 h – MESA TEMÁTICA: “Agroecologia: Saberes Indígenas e Segurança Alimentar” Malvinier Macedo – Presidenta do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará (CONSEA- CE) Maristela Pinheiro – ADELCO Marciane Tapeba – Monitora do Projeto Etnodesenvolvimento: Ceará Indígena Pajé Barbosa – Liderança Indígena Pitaguary 12:00 h – Almoço 13:30 h – RODA DE CONVERSA: Relatos de Experiências e Trocas de Saberes – Etnia Tapeba: Antonizete, Nonata e Flávio – Etnia Kanindé de Aratuba: José Constantino – Etnia Pitaguary: Carlinhos – Etnia Tremembé: confirmar – Etnia Jenipapo Kanindé: confirmar – Etnia Anacé: confirmar 16:00 h – Lanche 16:30 h – Mística 17:30 h – Exibição do Documentário “Índio Cidadão” 19:30 h – Jantar 2º DIA – 11/12/2015_______________________________________________________________ 7:00 h – Café da Manhã 8:30 h – Intercâmbio: Visita à Experiências Produtivas e Locais Sagrados da Etnia Pitaguary 11:30 h – Almoço e Encerramento Mais informações: Assessoria de Comunicação da ADELCO – 98817.5149 ou 98868.7186

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