Crianças indígenas Jenipapo-Kanindé participam de trilhas no Parque Botânico

A atividade é parte do Projeto Matas da Encantada (desenvolvido pela ADELCO com parceria da Petrobras) e será realizada na manhã da sexta-feira, dia 7 de agosto Crianças e adolescentes da etnia Jenipapo-Kanindé (Aquiraz) participam, na manhã de sexta-feira (dia 7 de agosto) de atividade de Educação Ambiental no Parque Botânico do Ceará (Caucaia). Cerca de 40 estudantes da Escola Jenipapo-Kanindé e outros jovens da comunidade visitarão o Parque em uma atividade do Projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ONG ADELCO com parceria da Petrobras. A proposta é fazer as trilhas, aprender sobre fauna e flora. Um momento para a troca de saberes com a cultura indígena. A atividade está prevista para 40 pessoas entre alunos, alunas e professores da escola Indígena Diferenciada Jenipapo-Kanindé e será para alunos do 5° ao 9° ano, contando também com a presença dos jovens guias das trilhas ecológicas. A proposta é que eles saiam às 7h30 da Aldeia e cheguem ao Parque às 9h. Em seguida, o grupo fará a trilha com os guias. A atividade faz parte das ações de educação do projeto Matas da Encantada, um momento de intercâmbio entre diferentes ambientais e para observação de outras trilhas. O projeto Matas da Encantada abrange a área do Complexo Vegetal da Zona Litorânea, em Aquiraz, onde está localizada a aldeia Jenipapo-Kanindé. Com o patrocínio da Petrobras e execução da Associação para Desenvolvimento Local Co-produzido (Adelco), o projeto visa à adoção de práticas agroecológicas de uso sustentável da terra, proteção e reflorestamento de matas nativas e Áreas de Preservação Permanente (APPs), além de ações de saneamento e educação ambiental. O objetivo central do trabalho é que as novas técnicas utilizadas gerem novas atitudes dos moradores em relação aos cuidados com a vegetação, ambientes aquáticos e demais recursos naturais, contribuindo para a conservação dos recursos hídricos, redução da erosão, aumento da infiltração da água, conservação da cobertura vegetal e, consequentemente, a fixação de gases de efeito estufa. O uso sustentável da terra prevê ainda o aumento da renda e a melhoria da qualidade de vida da comunidade, através da conversão de áreas produtivas degradadas em sistemas agroflorestais (SAFs). Mais informações: Assessoria ADELCO – Isabelle Azevedo (85) 999624420 ou Ivna Girão (85) 988175149

Conferência Local reúne indígenas das etnias Jenipapo-Kanindé, Pitaguary e Kanindé

Assembleia faz parte da 1° Conferência Nacional de Políticas Públicas Indigenistas Será realizada a partir desta terça-feira (28/07) até a próxima quinta-feira (30/07), a 4º Etapa Local da 1° Conferência Nacional de Políticas Indigenistas com as etnias Jenipapo-Kanindé, Pitaguary e Kanindé. A assembleia será realizada no Hotel Acrópolis, na Serra de Maranguape. O evento tem por objetivo avaliar a ação indigenista do Estado brasileiro, reafirmando as garantias reconhecidas aos povos indígenas no País, e propor diretrizes para a construção e a consolidação da política nacional indigenista. Durante os três dias, cerca de 150 indígenas discutirão temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade. Além disso, acontecerão discussões em Grupos de Trabalho, eleições de delegados/as e aprovação de documentos. Entre os temas em discussão, tem se sobressaído a demarcação das terras indígenas no Ceará umas das grandes reivindicações dos indígenas no Estado. Sem a demarcação, as populações ficam mais vulneráveis a problemas relacionados à educação, meio ambiente, saúde e segurança. O assunto agravou-se, no último ano, com a volta da tramitação, na Câmara Federal, da PEC 215, que põe em risco a demarcação de terras. O Ceará possui hoje 14 etnias, com uma população composta por aproximadamente 30 mil índios/as residentes em 19 municípios do Estado. Apenas um território está homologado – a Terra Indígena Córrego João Pereira, da Etnia Tremembé. Todas as demais ainda aguardam os trâmites legais para que sejam homologadas.   Mais Informações: Assessoria ADELCO: Isabelle Azevedo (85) 999624420/ Ivna Girão (85) 988175149 Contatos para Imprensa: Weibe Tapeba (Articulador Regional da Conferência) (85)988193062 Rosa Pitaguary (Comissão Organizadora da Conferência) (85) 999808042 PROGRAMAÇÃO DA ASSEMBLEIA LOCAL PITAGUARY, KANINDÉ E JENIPAPO-KANINDÉ Local: Hotel Acrópolis, Serra de Maranguape-CE DIA 28/07/2015 Manhã De 08 as 10:00h – Chegada dos participantes e Credenciamento 10:00h – Abertura da Conferência – Ritual do Toré 10:30 – Mesa de Abertura 12:00h – Intervalo – Almoço Tarde 13:30 – Apresentação dos antecedentes da conferência e dinâmica da conferência – Luciana Nóbrega (FUNAI) e Rosa Pitaguary – CNPI 14:00h – 1º Painel Temático – Coordenadora – Ceiça Pitaguary Eixo 1 – Territorialidade e o Direito Territorial dos Povos Indígenas Palestrante: Maria Madalena Braga da Silva (Coordenadora da Organização Mãe Terra Pitaguary) e Eduardo Dezidério Chaves – CR NE 2/FUNAI Eixo 2 – Autodeterminação, Participação Social e o Direito à Consulta – Ninawá Inu Pereira Nunes e Dr. Sérgio Teles Brissac (Antropólogo e Analista Pericial do MPF-CE) 15:00 – Debate 16:00 – Lanche 16:20 – Trabalho de Grupo 17:30 – Encerramento DIA 29/07/2015 Manhã 08:00h – Apresentação do resultado dos trabalhos de grupo 09:00h – 2º Painel Temático – Coordenador: Elenilson Kanindé Eixo 3 – Desenvolvimento Sustentável de Terras e Povos Indígenas – Adelle Azevedo (ADELCO), Tiago Bezerra (Instituto Etnos) Eixo 4 – Direitos Individuais e Coletivos dos Povos Indígenas; – Carmelita Kanindé, Ana Clécia Pitaguary e Lucas Guerra (Advogado e Assessor Jurídico do CDPDH) Eixo 5 – Diversidade Cultural e Pluralidade Étnica no Brasil – Pajé Barbosa, Suzenalson Kanindé e Eraldo Alves (Preá) Jenipapo-Kanindé 11:00 – Debate 12:00 – Almoço 13:30 – Trabalhos de grupo 15:30 – Intervalo 16:00 – Apresentação dos trabalhos de grupo 17:30 – Encerramento Noite 19:00h – Discussão entre os indígenas para eleição de delegados Dia 30/07/2015 Manhã 08:00 Apresentação dos delegados e aprovação de documentos (moção e documento político) 11:00 – Avaliação 12:00 – Encerramento da Assembleia #assessoria

Sinalização Trilhas – Jenipapo-Kanindé

#Trilhas – Projeto Matas da Encantada (desenvolvido pela ADELCO com Patrocínio da Petrobras) realizou oficina de sinalização das trilhas na aldeia Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz. No sábado, dia 18 de julho, indígenas se reuniram com a equipe do projeto para a catalogação e sinalização dos pontos sagrados e históricos da comunidade que devem ser visitados durante as caminhadas.   #assessoria

Baixe aqui o Livro que relata a experiência do projeto Matas da Encantada

Baixe o Livro – Floresta, Água e Clima: Boas Praticas nos Biomas Brasileiros que traz a experiência do projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. A publicação contém dois textos que relatam as ações desenvolvidas junto à comunidade indígena Jenipapo-Kanindé, localizada em Aquiraz-CE. O primeiro texto descreve a implantação do Sistemas Agroflorestal (SAF) na aldeia indígena. Já o segundo relato, apresenta a tecnologia social das cisternas de ferrocimento e das fossas ecológicas. CLIQUE AQUI para baixar

Assembleia local dos povos Potiguara, Tabajara, Kariri, Kalabaça, Tupinambá e Tapuya-Kariri

Conferência de Políticas Indigenistas – Assembleia local dos povos Potiguara, Tabajara, Kariri, Kalabaça, Tupinambá e Tapuya-Kariri nos dias 14, 15 e 16 de julho na comunidade Gameleira, São Benedito. Os participantes se reuniram em grupos de trabalho discutindo temas como desenvolvimento sustentável, direitos individuais e coletivos, diversidade e pluralidade étnica. Assembleia fez parte da 1° Conferência Nacional de Políticas Públicas Indigenistas O evento teve por objetivo avaliar a ação indigenista do Estado brasileiro, reafirmando as garantias reconhecidas aos povos indígenas no País, e propor diretrizes para a construção e a consolidação da política nacional indigenista. Durante os três dias, cerca de 150 indígenas discutiram temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade. Além disso, aconteceram discussões em Grupos de Trabalho, eleições de delegados/as e aprovação de documentos. Entre os temas em discussão, tem se sobressaído a demarcação das terras indígenas no Ceará umas das grandes reivindicações dos indígenas no Estado. Sem a demarcação, as populações ficam mais vulneráveis a problemas relacionados à educação, meio ambiente, saúde e segurança. O assunto agravou-se, no último ano, com a volta da tramitação, na Câmara Federal, da PEC 215, que põe em risco a demarcação de terras. O Ceará possui hoje 14 etnias, com uma população composta por aproximadamente 30 mil índios/as residentes em 19 municípios do Estado. Apenas um território está homologado – a Terra Indígena Córrego João Pereira, da Etnia Tremembé. Todas as demais ainda aguardam os trâmites legais para que sejam homologadas. #assessoria                    

Experiência do Projeto Matas da Encantada é retratada em livro

A experiência do projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, está registrada no livro ““Floresta, Água e Clima: boas Práticas nos Biomas Brasileiros”, lançado no último dia primeiro de junho durante o Seminário Nacional de Políticas Públicas Floresta, Água e Clima, realizado em Bonito, Mato Grosso do Sul. A publicação traz dois textos que relatam as ações desenvolvidas junto à comunidade indígena Jenipapo-Kanindé, localizada em Aquiraz-CE. O primeiro texto descreve a implantação do Sistemas Agroflorestal (SAF) na aldeia indígena. Já o segundo relato, apresenta a tecnologia social das cisternas de ferrocimento e das fossas ecológicas. Organizado pela Associação de Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina (ADEMADAN) e o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), o livro contém textos, fotos e relatos de projetos patrocinados pela Programa Petrobras Socioambiental. O material reúne orientações e aprendizados de cada projeto para que sirvam de base para outros órgãos, pessoas e instituições que desejem implantar iniciativas semelhantes. Em breve, o livro virtual estará disponível para baixar de forma gratuita. O livro físico pode ser solicitado junto à ADEMADAN e ao IASB. SEMINÁRIO O programa Matas da Encantada, através do Coordenador do projeto, Marciano Moreira, também esteve presente ao Seminário Nacional de Políticas Públicas Floresta, Água e Clima, realizado no período de 1 a 3 de junho. O evento teve como objetivo geral discutir avanços e retrocessos das políticas públicas ambientais e formular diretrizes para sua implementação.

Oficina ensina método de monitoramento popular da qualidade da água

Os estudantes da Escola Indígena Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz-CE, receberam uma aula diferente na última quinta-feira(14/05). A equipe do Projeto Matas da Encantada, projeto realizado pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, realizou uma Oficina de Monitoramento participativo e popular da água para professores e estudantes. Os estudantes aprenderam técnicas simples e didáticas de análise da qualidade da água para ser empregada na própria comunidade. O método utilizado é o do “Colipaper” que consiste no uso de cartelas com meios de cultura em forma de gel desidratado. “Aqui é feita a análise microbiológica, indicando a presença de coliformes fecais e totais que acusam se amostra de água coletada e posteriormente analisada está ou não contaminada”, explica Jorge Filipe, consultor do projeto. Para a engenheira ambiental Adelle Azevedo, técnica do projeto, “A oficina permite a obtenção de informações básicas sobre possíveis problemas de poluição e degradação das fontes de água que abastecem a aldeia Jenipapo-Kanindé”, afirma. “A proposta é que a comunidade utilize a tecnologia nas próximas análises”, complementa Adelle. Além do monitoramento popular da água, o Projeto Matas da Encantada realiza ainda o monitoramento da qualidade das águas superficial e subterrânea a partir de uma abordagem técnico-científica, com análises laboratoriais.

 Jenipapo-Kanindé: inventário descreve a utilização das espécies vegetais

A comunidade indígena Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz-CE, recebeu ontem (07/05) mais uma oficina para a construção do Inventário participativo da fauna e da flora da região. Agora, a comunidade está concentrada em fazer o levantamento da flora, registrando de que forma são utilizadas as espécies vegetais encontradas na aldeia. A ação faz parte do projeto Matas da Encantada, realizado pela Associação para Desenvolvimento Local Co-produzido (Adelco), com patrocínio da Petrobras. A atividade contou com a participação dos jovens da comunidade e dos idosos, em um momento marcado pela intensa troca de saberes e tradições. Para o facilitador da oficina, o geógrafo Sávio Magalhães, “a troca de ideias entre as duas gerações fortalece a cultura Jenipapo-Kanindé”, afirma. Basta um passeio pela mata para que os indígenas reconheçam as plantas utilizadas para fins medicinais, para alimentar o gado, para usar nos rituais ou aquelas usadas no artesanato. “Com o Jatobá fazemos massa para gemada. No tem remédio melhor para a gripe”, exemplifica o agricultor José Cláudio da Silva. Aos poucos, os participantes vão reconhecendo outras espécies como o Pau-Mocó, a Sipaúba, o cipó de fogo, o Pau Ferro, entre outras. O técnico do projeto, o agrônomo Davi Pinheiro, explica que o inventário da flora ajudará nas ações de reflorestamento da mata nativa que o projeto Matas da Encantada está desenvolvendo na região. Além disso, as informações irão compor o Centro de Informação Ambiental da aldeia, fortalecendo o turismo ecológico e comunitário na região. Está previsto também, uma publicação impressa sobre o tema.   FOTOS DA OFICINA

Estudantes da Unilab visitam Sistemas Agroflorestais da comunidade Jenipapo-Kanindé

Conhecer as tecnologias agrícolas na prática. Com esse objetivo os estudantes do curso de Agronomia da Universidade da Integração Internacional de Lusofonia Afrobrasileira (UNILAB) visitaram, na última sexta-feira (25/04), a comunidade Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz-CE, para saber mais sobre as duas áreas de Sistemas Agroflorestais (SAF) existentes na terra indígena. A experiência agroecológica é uma das ações do projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. Guiados pelo professor e agrônomo Ambrósio de Araújo, consultor do projeto, e pelos indígenas, os estudantes acompanharam de perto a experiência da reconversão de capoeira degradada em sistemas de produção agroflorestal . Antes, a terra que era queimada para receber o plantio, agora tem adubação natural a partir do uso de adubos e da folha da carnaúba processada (bagana) cuja função é assegurar a umidade do solo. O processo vem sendo desenvolvido desde de julho de 2014. Atualmente, as áreas já receberam os cultivos de milho, feijão e gliricidia e preparam-se já para a colheita. Para a estudante Amanda Bonfim, 21, é positivo ver o funcionamento do sistema agroecológico. “Antes era apenas uma proposta, agora podemos ver a aplicação”. Já para Wilson de Souza, 28, a vivência na comunidade é mais uma prova de que é possível a agroecologia. “Às vezes as pessoas acham que é apenas uma ideologia”, afirma. “Sou apaixonado pela agroecologia. Quando for um profissional formado vou levar isso para a minha profissão”, afirma Wilson. Segundo o professor da Unilab, Ribamar Furtado, a troca de experiência no Jenipapo-Kanindé permitirá que os estudantes possam implantar um modelo de SAF no Assentamento Antônio Conselheiro, em Ocara. Nesta região, durante os próximos dois anos, os estudantes atuarão numa espécie de residência agrícola, como parte da disciplina de Práticas Agrícolas. SAIBA MAIS O SAF é um sistema agroecológico que combina a manutenção de árvores e o plantio de culturas agrícolas, com ou sem a presença de animais, em uma mesma área e ao mesmo tempo. Este modelo evita a queimada por parte dos agricultores e garante uma maior conservação e produtividade do solo. VISITA EM IMAGENS

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