Representantes das quatro organizações indígenas, Amice, Oprince, Cojice e Fepoince participaram da primeira reunião de monitoramento do projeto “Tucum – a força da resistência indígena”. O projeto tem a realização da Adelco e do Esplar, com o financiamento da União Europeia. 

 

O grupo de monitoramento é uma ótima experiência criada desde o Projeto Urucum e replicada agora, para que o Movimento Indígena possa acompanhar de perto as ações do projeto, dar sugestões e participar de diversas formas. O projeto “Tucum – a força da resistência indígena”, inicia suas atividades no início de 2021 e visa contribuir para o enfrentamento às violações de direitos dos Povos Indígenas no Estado do Ceará, procurando consolidar as capacidades institucionais das organizações indígenas representativas, com foco na salvaguarda dos seus direitos constitucionais. O projeto tem quatro anos para sua execução.

 

O encontro iniciou com um momento de reflexão, pensando: qual o papel central da Adelco e do Esplar para o trabalho com as organizações indígenas? Fábio Alves, da etnia Jenipapo Kanindé, afirma que a parceria com instituições indigenistas é importante. “Sempre buscaram atender, da melhor forma, as comunidades indígenas do Ceará. Esse projeto é fruto deste trabalho”, defende Fábio. 

 

Ezequiel Tremembé, ressalta que o projeto chega num cenário político difícil e, por isso, ele se torna um projeto histórico. “Esse projeto é fundamental para o fortalecimento dos movimentos, principalmente para a cultura indígena que, pra nós, é muito forte. Precisamos abraçar o projeto com mais carinho e chegar junto”, convoca Ezequiel. 

 

Denise Potyguara, destaca que seu povo sempre foi parceiro da Adelco e do Esplar e que “quando o parceiro vem pra contribuir, essas pessoas são importantes e precisamos manter sempre perto da gente”, explica. 

 

Magnólia Said, uma das coordenadoras do projeto, deixou claro o objetivo da ação: “advogamos o respeito e a independência. Queremos que vocês possam fazer seus próprios projetos e andar sozinhos, sem a nossa assessoria. Precisamos de disciplina na execução desse projeto, mesmo sendo um desafio”, convida.

 

Adelle, coordenadora pela Adelco, apresentou quais os impactos, os objetivos, os produtos e as principais atividades. Neste encontro, também foi pensado como chamaríamos o projeto que, inicialmente, chamava-se “Re-existência: Consolidando a autonomia político-organizativa dos Povos Indígenas do Ceará”.

 

O lançamento do projeto deve acontecer no dia 04 de março, pelo Youtube e redes sociais. Fique ligado/a!

 

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