Adelco participa de encontro sobre estratégias e políticas para os Biomas

Nos período de 08 a 10 de maio, aconteceu o II Encontro de Experiências e Aprendizados do Programa Pequenos Projetos Ecossociais (PPP Ecos), em Brasília. O evento foi coordenado pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e contou com mais de 80 organizações ecossociais do Cerrado e Caatinga, dentre elas a Adelco. O objetivo do evento foi proporcionar a troca de saberes e elaboração de estratégias socioambientais e políticas para os Biomas. A Adelco foi representada pelo agrônomo, Marciano Moreira, coordenador do projeto “Maracas – Saneamento Ambiental e Turismo Solidário”. “Nesse evento, conseguimos compartilhar um pouco sobre a experiência do Projeto Maracas, a partir do apoio ao turismo etnocultural e a implantação de tecnologias adaptadas ao Bioma Caatinga. Ao mesmo tempo, também podemos aprender muito sobre outras experiências e acrescentar à nossa”, explica Marciano. Fonte: Comunicação Adelco Fotos: Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN)

Técnica da Fundação Interamericana visita o Povo Tremembé de Almofala

Juliana Menucci, técnica da Fundação Interamericana (IAF), veio a Fortaleza numa visita de monitoramento do Projeto Maracas – Saneamento ecológico e turismo solidário indígena. A IAF é a instituição financiadora da iniciativa coordenada pela Adelco, em parceria com as etnias Pitaguary e Tremembé de Almofala e a Fundação Nacional do Índio (Funai). A visita aconteceu durante os dias 07 e 08 de maio, quando Juliana teve a oportunidade de conversar com os técnicos da Adelco sobre o uso dos recursos e as realizações do projeto. Ela também visitou os equipamentos da Aldeia da Praia, do povo Tremembé de Almofala. Jovens e lideranças, como o Cacique João Venâncio, participaram da conversa que ajudou Juliana a entender quais os impactos reais do projeto na vida daquele povo, como a Maloca e o Acervo Tremembé, construções realizadas com recurso do projeto. As formações para atuar com Turismo comunitário também são marcas do Projeto Maracas, que ajudou a organizar a sinalização das trilhas ecológicas, aproveitar a culinária local para encantar visitantes e outros traços da cultura, promovendo um turismo de respeito às tradições. Marciano Moreira, coordenador do Maracas, organizou a visita da técnica e ressalta: “O acompanhamento assim tão de perto do financiador nos dá a segurança e a certeza de que estamos no caminho certo”, conta. Mais sobre o projeto O projeto Maracas – Saneamento ecológico e turismo solidário indígena busca melhorar a qualidade de vida de comunidades indígenas no Ceará favorecendo maiores e melhores condições de saneamento ambiental e fortalecendo o turismo comunitário. Os princípios da iniciativa são: o fortalecimento da cultura e da identidade étnica; autodeterminação e a territorialidade; e a autogestão. Fonte: Comunicação Adelco

Organizações Indígenas e Adelco criam Comitê de acompanhamento

O encontro aconteceu na Aldeia Monguba, em Pacatuba, na sede da FEPOINCE, no último dia 25 de maio, e teve como objetivo apresentar atividades já realizadas, discutir as Recomendações da Missão da União Europeia (UE), que aconteceu entre os dias 21 e 28 de março (ver mais informações aqui), e planejar novas atividades do Projeto Urucum – Fortalecendo a Autonomia Político-organizativa dos Povos Indígenas do Ceará. O projeto é executado pela Adelco, em parceria com o Esplar e financiado pela UE. “O Comitê é um importante espaço de diálogo entre os beneficiários, que são as organizações indígenas, e a gerência do projeto, que é feita pela Adelco e  Esplar, para que haja maior monitoramento e participação dos povos indígenas na gestão e nas próximas etapas do projeto Urucum”, explicou Adelle Azevedo, engenheira ambiental e coordenadora executiva da Adelco. Estiveram presentes junto com a Adelco, representantes das quatro organizações indígenas estaduais e do Esplar. As organizações estaduais são Associação das Mulheres Indígenas do Ceará (AMICE), Organização dos Professores Indígenas do Ceará (OPRINCE), Comissão da Juventude Indígena do Ceará (COJICE), Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do NE, MG e ES (APOINME) e a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (FEPOINCE). Para Lourdes Vieira, advogada e coordenadora de projetos da Adelco, “momentos como este enriquecem a execução do Urucum e dão mais segurança de que estamos no caminho certo”. O próximo encontro do comitê será realizado durante a Assembleia da APOINME, em julho de 2018. Fonte: Comunicação Adelco

Maloca do Povo Tremembé de Almofala entra em fase final de construção

A construção da maloca era uma demanda antiga do povo Tremembé de Almofala e foi acolhida como demanda prioritária do Projeto Maracas – Saneamento ecológico e turismo solidário indígena, da Adelco, com financiamento da Fundação Interamericana – IAF. Com a construção, a aldeia terá um espaço que dará apoio a escola, aos festejos, às reuniões e encontros. “O espaço também pode se transformar em um atrativo turístico para a aldeia”, completa Marciano Moreira, coordenador do projeto Maracas. “A mão de obra da construção é toda dos próprios indígenas, gerando renda local e valorizando os saberes da aldeia”, completa Marciano. São vinte metros de diâmetro, construídos com madeira e a palha da Carnaúba, árvore típica do Ceará e sagrada para os indígenas. Fonte: Comunicação Adelco

Povo Tremembé da Barra do Mundaú prepara IX Festa do Murici e do Batiputá

Programação organizada pelo povo Tremembé. Começa nesta terça, 09, e segue até o dia 13 de janeiro a IX Festa do Murici e do Batiputá do Povo Tremembé da Barra do Mundaú. A festa reafirma a cultura e a existência do Povo Tremembé e toda sua luta pela demarcação se suas terras. É festa! É resistência! A Adelco parabeniza a organização do evento e reafirma a importância de ações como esta para a resistência da população indígena no Ceará.   Sobre o Povo Tremembé Habitam as terras indígenas de Queimadas (Acaraú-Ce), Barra do Mundaú (Itapipoca-Ce), Almofala, Santo Antônio, Córrego do João Pereira e Camundongo (Itarema-Ce). Segundo dados do Diagnóstico e Estudo de Linha de Base do Projeto Urucum, desenvolvido pela Adelco, em parceria do o Esplar – Centro de Pesquisa e Foto: Observatório Socioambiental Assessoria, com dados do Distrito Especial de Saúde Indígena no Ceará, são 3817 indígenas Tremembé no estado. Fonte: Comunicação Adelco

Adelco contrata assessor/a técnico/a para projeto

Há vaga! Se você tem formação em Ciências Humanas (Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Pedagogia, História, Direito ou afins) e tem experiência com aldeias indígenas, manda seu currículo pra gente! Os/as interessadas/os deverão enviar currículo e carta justificando o interesse pelo cargo (a carta é classificatória) até o dia 28 de Janeiro de 2018. O regime de trabalho é de 30 horas semanais, carteira assinada, vale alimentação e plano dentário. O/a profissional escolhido/a trabalhará no projeto Urucum, desenvolvido pela Adelco em parceria com o Esplar, junto às 14 etnias do Estado do Ceará, presentes em 19 municípios. Este projeto pretende contribuir para o fortalecimento das capacidades de gestão e de intervenção social e política das associações indígenas e suas principais representações estaduais. Veja o Edital Seleção Assessor Técnico Urucum aqui e saiba dos detalhes.   Fonte: Comunicação Adelco

Adelco divulga artigo sobre os desafios da juventude indígena em 2017

A Adelco inicia 2018 com diversas atividades internas e externas, uma delas é o balanço e a avaliação que fizemos dos processos políticos que a juventude indígena passou em 2017. Processos estes que pudemos acompanhar de perto com orgulho, graças ao financiamento da União Europeia e ao apoio do Governo do Estado do Ceará. Para iniciar o ano dando visibilidade às pautas desta juventude, a Adelco articulou dois momentos: o primeiro deles foi o artigo de opinião publicado no jornal O Povo, na sexta-feira, 22 (texto abaixo). A segunda estratégia é nossa participação no primeiro Rádio Debate do ano, na Universitária FM (107,9), ao vivo, onde participaremos junto com o João Kennedy Tapeba, da Cojice, e David Barros, coordenador de política de juventude do Governo do Ceará. Leia o artigo na íntegra, abaixo: 2017, o ano da Juventude Indígena no Ceará Falar da juventude indígena causa estranhamento em algumas pessoas: o que andam fazendo e querendo? O desconhecimento da cultura dos povos tradicionais faz com que pessoas nem considerem a afirmação étnica dos índios que usam celular, calça jeans ou fazem faculdade. Fotografia feita do jornal O Povo impresso, no dia da publicação, em 19.01.18. O Ceará possui uma população de 10.390 jovens com idade entre 15 e 29 anos, presente nos 18 municípios atendidos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Ceará (dados SIASI, 2016). A maioria encontra-se em terras em que os processos de demarcação não foram concluídos ou sequer foram iniciados. A verdade é que das 25 terras reivindicadas como áreas indígenas, apenas uma foi homologada. Nós da Adelco, instituição cearense indigenista, acompanhamos os processos de organização desta juventude desde 2014, quando formou-se a Comissão de Juventude Indígena do Ceará (Cojice), que representa as 14 etnias do Estado. No final de 2016, a Cojice começou a consolidar-se, quando, a partir de um financiamento do Fundo Brasil de Direitos Humanos, retomaram o processo de organização e realizaram diversos encontros. Em 2017 participaram de atividades para discutir pautas tradicionais, como: demarcação da terra, marco temporal, espiritualidade e outras inéditas como: sexualidade, gênero, comunicação. Realizaram uma audiência pública sobre as violências sofridas pela juventude, lançaram um documentário na Assembleia Legislativa e marcaram boa presença na Assembleia Estadual dos Povos Indígenas do Ceará. Depois disso, novos encontros promovidos pelo Projeto Urucum, desenvolvido pela Adelco, Esplar, União Europeia e Governo do Estado, propiciaram aos jovens eleger uma nova coordenação para a Cojice e abrir novos canais de articulação e comunicação. No campo cultural, foi a primeira vez que jovens indígenas expuseram suas fotografias como protagonistas. Os desafios são levantar outras bandeiras que fortaleçam a luta pela terra, além de garantir a formulação de políticas públicas específicas. A Cojice também precisará manter sua dinâmica, uma vez que as dimensões territoriais e a ausência de financiamento são grandes obstáculos. Adelle Azevedo Coordenadora de projeto da Adelco adelco@localhost Leia direto do O Povo aqui. Fonte: Comunicação Adelco

Adelco facilita planejamento da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará

O Projeto Urucum realizou, entre os dias 20 e 21 de janeiro, na Escola Indígena Índio Tapeba, em Caucaia, uma oficina para a construção do Planejamento Estratégico da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince). O Urucum é desenvolvido pela Adelco, em parceria com o Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria, com o financiamento da União Europeia, “Acreditamos que o planejamento construido durante estes dois dias fortalecerá a autonomia político-organizativa da Fepoince. O projeto Urucum existe para isso e a Adelco acredita que é desta forma que o movimento indígena ganha”, destacou Adelle Azevedo, coordenadora do projeto. Além da presença da coordenação do projeto, a atividade contou com o sociólogo e técnico do projeto, Artur Alves, e foi facilitada pela convidada Suzany Costa, cientista social com formação em gestão do terceiro setor e consultora associada do Instituto Fonte, desde 2015. Durante o final de semana, a Fepoince planejou suas ações para os próximos dois anos, definiu os seus eixos estratégicos e propôs atividades. Os representantes da diretoria, jovens, lideranças, caciques e pajés participaram desse momento. O Planejamento Estratégico será apresentado em abril durante a posse dos Conselheiros Distritais de Saúde. A Adelco foi importante colaboradora para que o encontro acontecesse, garantindo a alimentação, o transporte das lideranças até o local e levando a facilitadora do momento. Fonte: Comunicação Adelco

Adelco acompanha entrega das unidades habitacionais para o Povo Anacé

O Governador do Estado, Camilo Santana, realizou a entrega de 543 hectares de obras. Casas, posto de saúde, acesso viário, vias internas, além de sistemas de energia elétrica, iluminação pública, caixas d’água e poços profundos, esgotos e drenagem foram construídos no terreno. A solenidade contou a com a presença do presidente nacional da Funai, Franklimberg Ribeiro de Freitas. A Adelco acompanha as instituições indígenas no Ceará, dentre elas o Conselho Indígena do Povo Anacé, também por isso fez questão de acompanhar a entrega das obras. Adelle Azevedo, coordenadora de projetos da Adelco, esteve na solenidade e fala que o evento foi festivo, mas que é preciso ficar atento: “É preciso fazer um trabalho de viabilidade econômica dessas pessoas: onde e como tirarão suas fontes de renda? Além disso, é preciso fazer com que o povo Anacé se sita em casa, afinal, as memórias e as tradições estão muito ligadas à terra e isso não pode ser perdido”. Conheça um pouco da luta dos Anacés O Povo Anacé foi removido das suas terras, em São Gonçalo, para a construção do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. As aldeias de Baixa das Carnaúbas, Matões, Corrupião e Bolso, do Povo Anacé, foram retiradas dos seus territórios, locais sagrados, das suas ancestralidades e sua memória afetiva, perdidos por causa da remoção. A Adelco acompanha as 14 etnias indígenas, nos 18 municípios do Ceará, e realizou o Diagnóstico e Estudo de Linha de Base: projeto fortalecendo a autonomia político-organizativa dos povos indígenas. O documento registra, dentre vários números, a situação das terras indígenas no estado: Reivindicadas: 25 Sem providências: 11 Em estudo: 06 Demarcada: 01 Declaradas: 05 Homologada: 01 A última terra demarcada é a dos Tapebas, em Caucaia, que agora passa pela homologação, passo este que depende da assinatura do presidente Michel Temer. Franklimberg Ribeiro de Freitas, presidente nacional da Funai, realiza fala no evento. O presidente Franklimberg Ribeiro de Freitas cumpre outras agendas nesta semana, no Ceará: – 06/02 – reunião com os Anacé da Terra Indígena, a tarde – 07/02 – reunião com os servidores na Funai – Coordenação Regional Nordeste 2 Fonte: Comunicação Adelco

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