Etnias Gavião, Potiguara, Tabajara e Tubiba-Tapuya participam de Conferência Indigenista
A 5° etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas será realizada a partir desta quinta-feira (06/08) até sábado (08/08), na Aldeia Grota Verde, em Tamboril-CE. Participam desta etapa os indígenas das etnias Gavião, Potiguara, Tabajara e Tubiba-Tapuya. O evento tem por objetivo avaliar a ação indigenista do Estado brasileiro, reafirmando as garantias reconhecidas aos povos indígenas no País, e propor diretrizes para a construção e a consolidação da política nacional indigenista. Os indígenas discutirão temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade. SERVIÇO:. 5° etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas Data: 06 a 08 de agosto Local: Aldeia Grota Verde/ Tamboril-CE
II Etapa – Curso de Trilhas etnia Kanindé de Aratuba
Projeto Etnodesenvolvimento – Ceará Indígena – realizou, nos dias 1 e 2 de agosto, a II Etapa do Curso de Implantação de Trilhas na etnia Kanindé de Aratuba, com participantes das aldeias Fernandes e Balança. Neste segundo encontro foi discutido o que poderia ser melhorado nas trilhas, se haveria alguma necessidade de construção de pontos de apoios e quais seriam esse pontos, a definição das placas de identificação, direção e informativas. Os jovens receberam orientações de como receber os visitantes e participaram de uma prática onde puderam testar suas aptidões e habilidades como futuros guias das trilhas que estão sendo implantadas. O Projeto Etnodesenvolvimento – Ceará Indígena – conta com a realização da ADELCO e com o patrocínio da Petrobras. #assessoria
4º Etapa Local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas
Lideranças convocam povos indígenas a participarem ativamente de Conferência
“Encorajamos as pessoas a ir às ruas, mas nós indígenas não estamos indo. Temos que ir ao congresso, marcar mais reuniões. Tenho medo que essa PEC [215] vá passar. Vejo uma calmaria grande nesses políticos. Precisamos sair de casa, encorajar os parentes. Só precisamos de organização”. Foi com esse chamado à participação que o Pajé Barbosa, da etnia Pitaguary, convocou as etnias Jenipapo-Kanindé, Kanindé e Pitaguary para colaborar ativamente com a 4º etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas, que acontece em meio a uma conjuntura marcada por violações dos direitos indígenas. A abertura da assembleia ocorreu na última terça-feira (28/07), no Hotel Acrópole, em Maranguape-CE. Para o Cacique Daniel Pitaguary, a luta indígena tem avançado no estado com a autodeterminação de mais etnias, mas ainda há muito o que organizar. Para a professora Juliana Alves, da etnia Jenipapo-Kanindé, momentos de encontro, como a conferência, são importantes para o fortalecimento dos povos. “O movimento indígena do Ceará estava precisando desse momento”, afirmou. Já para o Cacique Sotero, dos Kanindé de Aratuba, a conferência é o momento ideal para “ouvir bem uns aos outros”, sobre os problemas e dificuldades enfrentadas pelos povos. Maristela Pinheiro, coordenadora do Projeto Etnodesenvolvimento-Ceará Indígena, projeto desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, afirma que é preciso aproveitar o espaço da conferência para desatar os nós, uma referência a uma música tradicional cantada pelos povos. “É preciso desatar os nós do preconceito, da intolerância, da falta de acesso à terra e a água. O único nó que não deve ser desatado é o da capacidade de se indignar”, pontuou. A 4º etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas se encerra hoje (30/07) com a escolha dos delegados e delegadas, aprovação de propostas e moções que serão levadas à Conferência Regional, prevista para acontecer durante os dias 1 e 3 de setembro, em local ainda a ser definido. Durante os três dias, os indígenas discutiram temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas. Este último tema, contou com a facilitação de Adelle Azevedo, engenheira ambiental e técnica da ADELCO. A Conferência contou ainda com a parceria da Fundação Nacional do Índio (FUNAI/CR NE 2), da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME/MR-CE), Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Ceará (COPICE), Organização Mãe Terra Pitaguary, Associação Indígena Kanindé de Aratuba, do Conselho Indígena Jenipapo-Kanindé. Instituto ETHNOS e do Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (CDPDH). FOTOS DA CONFERÊNCIA
Conferência Local reúne indígenas das etnias Jenipapo-Kanindé, Pitaguary e Kanindé
Assembleia faz parte da 1° Conferência Nacional de Políticas Públicas Indigenistas Será realizada a partir desta terça-feira (28/07) até a próxima quinta-feira (30/07), a 4º Etapa Local da 1° Conferência Nacional de Políticas Indigenistas com as etnias Jenipapo-Kanindé, Pitaguary e Kanindé. A assembleia será realizada no Hotel Acrópolis, na Serra de Maranguape. O evento tem por objetivo avaliar a ação indigenista do Estado brasileiro, reafirmando as garantias reconhecidas aos povos indígenas no País, e propor diretrizes para a construção e a consolidação da política nacional indigenista. Durante os três dias, cerca de 150 indígenas discutirão temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade. Além disso, acontecerão discussões em Grupos de Trabalho, eleições de delegados/as e aprovação de documentos. Entre os temas em discussão, tem se sobressaído a demarcação das terras indígenas no Ceará umas das grandes reivindicações dos indígenas no Estado. Sem a demarcação, as populações ficam mais vulneráveis a problemas relacionados à educação, meio ambiente, saúde e segurança. O assunto agravou-se, no último ano, com a volta da tramitação, na Câmara Federal, da PEC 215, que põe em risco a demarcação de terras. O Ceará possui hoje 14 etnias, com uma população composta por aproximadamente 30 mil índios/as residentes em 19 municípios do Estado. Apenas um território está homologado – a Terra Indígena Córrego João Pereira, da Etnia Tremembé. Todas as demais ainda aguardam os trâmites legais para que sejam homologadas. Mais Informações: Assessoria ADELCO: Isabelle Azevedo (85) 999624420/ Ivna Girão (85) 988175149 Contatos para Imprensa: Weibe Tapeba (Articulador Regional da Conferência) (85)988193062 Rosa Pitaguary (Comissão Organizadora da Conferência) (85) 999808042 PROGRAMAÇÃO DA ASSEMBLEIA LOCAL PITAGUARY, KANINDÉ E JENIPAPO-KANINDÉ Local: Hotel Acrópolis, Serra de Maranguape-CE DIA 28/07/2015 Manhã De 08 as 10:00h – Chegada dos participantes e Credenciamento 10:00h – Abertura da Conferência – Ritual do Toré 10:30 – Mesa de Abertura 12:00h – Intervalo – Almoço Tarde 13:30 – Apresentação dos antecedentes da conferência e dinâmica da conferência – Luciana Nóbrega (FUNAI) e Rosa Pitaguary – CNPI 14:00h – 1º Painel Temático – Coordenadora – Ceiça Pitaguary Eixo 1 – Territorialidade e o Direito Territorial dos Povos Indígenas Palestrante: Maria Madalena Braga da Silva (Coordenadora da Organização Mãe Terra Pitaguary) e Eduardo Dezidério Chaves – CR NE 2/FUNAI Eixo 2 – Autodeterminação, Participação Social e o Direito à Consulta – Ninawá Inu Pereira Nunes e Dr. Sérgio Teles Brissac (Antropólogo e Analista Pericial do MPF-CE) 15:00 – Debate 16:00 – Lanche 16:20 – Trabalho de Grupo 17:30 – Encerramento DIA 29/07/2015 Manhã 08:00h – Apresentação do resultado dos trabalhos de grupo 09:00h – 2º Painel Temático – Coordenador: Elenilson Kanindé Eixo 3 – Desenvolvimento Sustentável de Terras e Povos Indígenas – Adelle Azevedo (ADELCO), Tiago Bezerra (Instituto Etnos) Eixo 4 – Direitos Individuais e Coletivos dos Povos Indígenas; – Carmelita Kanindé, Ana Clécia Pitaguary e Lucas Guerra (Advogado e Assessor Jurídico do CDPDH) Eixo 5 – Diversidade Cultural e Pluralidade Étnica no Brasil – Pajé Barbosa, Suzenalson Kanindé e Eraldo Alves (Preá) Jenipapo-Kanindé 11:00 – Debate 12:00 – Almoço 13:30 – Trabalhos de grupo 15:30 – Intervalo 16:00 – Apresentação dos trabalhos de grupo 17:30 – Encerramento Noite 19:00h – Discussão entre os indígenas para eleição de delegados Dia 30/07/2015 Manhã 08:00 Apresentação dos delegados e aprovação de documentos (moção e documento político) 11:00 – Avaliação 12:00 – Encerramento da Assembleia #assessoria
Sinalização Trilhas – Jenipapo-Kanindé
#Trilhas – Projeto Matas da Encantada (desenvolvido pela ADELCO com Patrocínio da Petrobras) realizou oficina de sinalização das trilhas na aldeia Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz. No sábado, dia 18 de julho, indígenas se reuniram com a equipe do projeto para a catalogação e sinalização dos pontos sagrados e históricos da comunidade que devem ser visitados durante as caminhadas. #assessoria
Baixe aqui o Livro que relata a experiência do projeto Matas da Encantada
Baixe o Livro – Floresta, Água e Clima: Boas Praticas nos Biomas Brasileiros que traz a experiência do projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. A publicação contém dois textos que relatam as ações desenvolvidas junto à comunidade indígena Jenipapo-Kanindé, localizada em Aquiraz-CE. O primeiro texto descreve a implantação do Sistemas Agroflorestal (SAF) na aldeia indígena. Já o segundo relato, apresenta a tecnologia social das cisternas de ferrocimento e das fossas ecológicas. CLIQUE AQUI para baixar
Assembleia local dos povos Potiguara, Tabajara, Kariri, Kalabaça, Tupinambá e Tapuya-Kariri
Conferência de Políticas Indigenistas – Assembleia local dos povos Potiguara, Tabajara, Kariri, Kalabaça, Tupinambá e Tapuya-Kariri nos dias 14, 15 e 16 de julho na comunidade Gameleira, São Benedito. Os participantes se reuniram em grupos de trabalho discutindo temas como desenvolvimento sustentável, direitos individuais e coletivos, diversidade e pluralidade étnica. Assembleia fez parte da 1° Conferência Nacional de Políticas Públicas Indigenistas O evento teve por objetivo avaliar a ação indigenista do Estado brasileiro, reafirmando as garantias reconhecidas aos povos indígenas no País, e propor diretrizes para a construção e a consolidação da política nacional indigenista. Durante os três dias, cerca de 150 indígenas discutiram temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade. Além disso, aconteceram discussões em Grupos de Trabalho, eleições de delegados/as e aprovação de documentos. Entre os temas em discussão, tem se sobressaído a demarcação das terras indígenas no Ceará umas das grandes reivindicações dos indígenas no Estado. Sem a demarcação, as populações ficam mais vulneráveis a problemas relacionados à educação, meio ambiente, saúde e segurança. O assunto agravou-se, no último ano, com a volta da tramitação, na Câmara Federal, da PEC 215, que põe em risco a demarcação de terras. O Ceará possui hoje 14 etnias, com uma população composta por aproximadamente 30 mil índios/as residentes em 19 municípios do Estado. Apenas um território está homologado – a Terra Indígena Córrego João Pereira, da Etnia Tremembé. Todas as demais ainda aguardam os trâmites legais para que sejam homologadas. #assessoria
Conferência – Etnia Tremembé se reúne em Conferência
A Etapa Local no Ceará será realizada, entre os dias 9 e 11 de julho, em Almofala. Divulguem! Participem! A etnia indígena Tremembé participa de Conferência local nos dias 9 e 11 de julho, em Almofala, no Ceará. A atividade será realizada na Aldeia Indígena Passagem Rasa (depois da ponte sobre o Rio Aracatiaçu na Rodovia CE 085, entrar à direita). No Ceará, serão cinco etapas locais com a participação de 14 etnias cearenses. A primeira etapa local aconteceu em Maranguape nos dias 26 e 28 de maio, com a presença de mais de 150 indígenas das etnias Anacé e Tapeba, Sociedade Civil e Poder Público. Pela primeira vez, etnias indígenas de todo o país se reunirão em Conferência Nacional para debater políticas públicas e avançar na conquista de direitos. No momento em que a PEC 215, que põe em risco a demarcação de terras, tramita em Brasília, discutir a autonomia dos povos se faz extremamente importante para a luta por direitos, pela ampliação do diálogo entre representantes indígenas e governo, reafirmando a autonomia dos povos. O fortalecimento da política indigenista segue, hoje, com um grande desafio a ser enfrentado. Em cumprimento ao Decreto de 24 de julho de 2014 da Presidência da República, a 1ª. Conferência Nacional de Política Indigenista avaliará a ação indigenista do Estado Brasileiro, reafirmando as garantias e os direitos reconhecidos aos povos indígenas e propondo diretrizes para a construção e a consolidação da política nacional indigenista sob o paradigma da descolonização. A etapa local Tremembé acontecerá em Almofala (9 a 11 de julho) com uma programação variada de apresentação de diversas temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; Autodeterminação, participação social e o direito à consulta; Direitos individuais e coletivos dos povos indígenas, Desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas, Diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e Direito à Memória e à verdade. Além disso, acontecerão discussões em Grupos de Trabalho, eleições de Delegados e aprovação de documentos. As ameaças aos direitos indígenas são muitas, seu território, cultura e identidade são cotidianamente ameaçados por desapropriações, especulação imobiliária, poluição, desmatamento, tráfico de drogas, prostituição, aumento da criminalidade, trabalho semiescravo, pobreza, esvaziamento cultural e étnico. Segundo dados do movimento indígena, o Ceará possui 14 etnias, com uma população composta por aproximadamente 30 mil índios/as residentes em 19 municípios do Estado. Apenas um território está homologado – a Terra Indígena Córrego João Pereira, da Etnia Tremembé. Todas as demais ainda aguardam os trâmites legais para que sejam homologadas. Serviço: Conferência – Etapa Local (Povo Tremembé) – Dias 9, 10 e 11 na Aldeia Indígena Passagem Rasa (depois da ponte sobre o Rio Aracatiaçu na Rodovia CE 085, entrar a direita). #assessoria
Povo Anacé participa de oficina de Economia Solidária
O povo indígena da etnia Anacé participou, nos dias 04 e 05 de julho, de uma oficina de Economia Solidária, ministrada pela educadora popular e advogada Magnólia Said. A oficina, realizada na aldeia Matões, em Caucaia, faz parte das atividades do projeto Etnodesenvolvimento-Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. A oficina de Economia Solidária também foi realizada na aldeia Anacé de Santa Rosa, nos dias 30 de junho e 01 de julho.