Ceará terá o primeiro Escritório de Advocacia Popular Indígena do Brasil

O lançamento do Escritório de Advocacia Popular Indígena Ybi será realizado na quarta, 11 de agosto, às 16h, de maneira online pelo canal TV Adelco Brasil, no Youtube.  No dia 11 também é celebrado o Dia do Advogado e da Advogada. O Escritório é uma parceria entre o Projeto Tucum – a força do resistência indígena e o movimento indígena do Ceará, com o financiamento da União Europeia.

O lançamento contará com a presença de Paulo Pankararu, primeiro Advogado Indígena do Brasil; Paulo Machado, presidente da Comissão Especial de Direitos Indígenas do Conselho Federal da OAB; Judite Guajajara , advogada da Rede Nacional dos Advogados Indígenas (RNAI); Dinaman Tuxá, Assessor Jurídico da APOINME e da APIB; Jorge Tabajara; Cacique Tabajara e Advogado do Escritório Ybi; Weibe Tapeba, liderança do Povo Tapeba, vereador de Caucaia e Advogado do Escritório Ybi; Ceiça Pitaguary, coordenadora da Fepoince.

O projeto Tucum é realizado em parceria pelas ONGs Adelco e Esplar.

Escritório Ybi

O objetivo principal do Ybi é atuar, tanto na defesa judicial das causas dos povos e etnias de maneira cível, penal e administrativa relacionadas a seus direitos ancestrais e constitucionais, quanto na assessoria jurídica das instituições que congregam os povos indígenas em demandas coletivas, administrativas e extrajudiciais.

Hoje, no Ceará, dos 15 povos reconhecidos no estado, existem 02 advogados indígenas, militantes da causa; são eles Weibe Tapeba e Jorge Tabajara. Além destes, existem estudantes indígenas que também deverão compor o escritório. Com uma equipe eminentemente indígena, o projeto Tucum lança o primeiro escritório de advocacia indígena do país.

A equipe trabalhará de forma remota e presencial, com escritório em Fortaleza, porém, serão atendidas demandas de todos os povos do Ceará. Para Adelle Azevedo, coordenadora do Projeto Tucum pela Adelco, “o Escritório Ybi será também um espaço de capacitação de futuros advogados e advogadas que se disponham a oferecer seu trabalho à causa indígena, pela participação de estudantes dos cursos de direito, como estagiários”, explica.

 

Fonte: Comunicação Adelco

 

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