Adelco realiza agenda intensa em Brasília

Entre os dias 23 a 26 de abril, parte da equipe da Adelco esteve em Brasília para acompanhar a programação do Acampamento Terra Livre 2024 e fazer uma série de agendas políticas.

A gente compartilhou nossas andanças nas redes sociais, mas quem perdeu nossa aparição por lá, pode acompanhar nossa agenda aqui no nosso site:

Acampamento Terra Livre – 2024

O evento completou 20 anos em 2024 e teve como tema: Nosso marco é ancestral. Sempre estivemos aqui.

Adelle Azevedo, coordenadora da Adelco, Mateus Tremembé, coordenador do Projeto Tremembé do Clima, e Roberta França, jornalista e comunicadora popular, participaram da programação e das agendas que apresentaremos a seguir.

Encontro com mulheres indígenas dos estados de PE, BA e AL

Participamos de uma conversa com as mulheres indígenas dos estados de Pernambuco, Bahia e Alagoas para a construção do projeto Cunhã Crodí, onde a Adelco, o Esplar e a We World Brasil, organizações com sede no Ceará, estão envolvidos.

A articulação do encontro foi do Projeto Filhas da Ancestralidade, das mulheres indígenas da Bahia. A Anaí também será parceira desta ação.

A iniciativa, está sendo construída, e deve contribuir com o processo de formação de 480 jovens mulheres indígenas de 30 povos da região da Caatinga de 31 municípios dos estados do Ceará, Bahia, Pernambuco e Alagoas.

Reunião com a gerente de projetos da Delegação da União Europeia

Ana Almeida, gerente de projetos da UE, nos recebeu para uma conversa sobre o projeto Tucum – a força da resistência indígena. Na reunião, apresentamos alguns materiais realizados, e também falamos sobre as ações finais do projeto Tucum.

A oportunidade também serviu para agradecermos o financiamento e a parceria que construímos desde 2016, no então projeto Urucum.

Funai

Mateus Tremembé esteve reunido com Joenia Wapichana, presidenta, e alguns coordenadores. Ana Célia e Rozilda, lideranças Tremembé, também estiveram na agenda.

Na pauta, a conclusão do processo demarcatório da Terra Indígena Tremembé da Barra do Mundaú e os processos de licenciamento para obras coletivas da Terra Indígena Tremembé de Queimadas.

Secretaria Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados, do Ministério das Mulheres

Nós da Adelco, junto com Mirlania Lima, coordenadora de projeto da We Word Brasil e Rutian Pataxó, ouvidora adjunta da Defensoria Pública da Bahia, participamos de reunião com a Coordenadora-geral de Autonomia Econômica e Combate à Pobreza e à Fome, Ana Clara Ferrari.

No encontro, discutimos saídas para o fortalecimento das mulheres indígenas, com o recorte da autonomia econômica.

Secretaria Nacional de Gestão Ambiental e Territorial, do Ministério dos Povos Indígenas

O movimento Potygatapuya, de Monsenhor Tabosa, junto com Mateus Tremembé, foram recebidos pelo coordenador do Departamento de Governança e Participação Social, Iuri Genipapo-Kanindé, e pelo coordenador de Políticas de Adaptação às Mudanças Climáticas, Mauricio Polidoro.

Na conversa, foi discutido sobre a preocupação dos povos com os projetos de energias renováveis e a mineração de urânio e fosfato que ameaçam os territórios e as vidas indígenas no Ceará. O grupo também solicitou uma agenda compartilhada do Ministério dos Povos Indígenas no Ceará, para uma audiência pública nos territórios.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Acompanhamos o movimento Potygatapuya na agenda com o IPHAN, onde foi discutido o impacto da mineração de urânio e fosfato sobre os sítios arqueológicos existentes na Terra Indígena Serra das Matas, sítio este, reconhecido e homologado pelo Instituto.

O Sítio Arqueológico Unicomponencial pré-colonial, que fica localizado na Aldeia Indígena Quixaba, apresenta numerosas concentrações de fragmentos de cerâmica da tradição Tupi-guarani.

Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres, do Ministério das Mulheres

Quem nos recebeu foi a secretária nacional Denise Dau e a Diretora de Proteção de Direitos, Pagu Rodrigues. Na pauta, estiveram presentes reivindicações de combate à violência contra as mulheres e as políticas nacionais desde campo.

As mulheres indígenas presentes na reunião são da Bahia e Ceará. O Projeto Filhas da Ancestralidade que articulou o encontro e nos fez o convite.

Ministério de Minas e Energia

Mateus Tremembé, coordenador de projeto na Adelco, participou, junto com outros indígenas, de reunião com secretários do ministério.

Na pauta:

  • Mineração e urânio e fosfato;
  • Energias renováveis;
  • Linhas de transmissão de energia;
  • Impactos socioambientais sofridos e providências.

Adelco lança edital para microprojetos da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince)

Até o dia 12 de abril, podem ser apresentadas propostas de ações que promovam a articulação e a mobilização de povos indígenas com outros povos e movimentos sociais.

O Projeto Tucum – A força da Resistência Indígena, realizado pela Adelco e o Esplar, lança o edital para democratização de recursos financeiros com objetivo de apoiar a consolidação institucional da organização representativa indígena estadual. O edital é específico para a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince). O projeto apresentado deve ser no valor de até R$20.000,00 (vinte mil reais).

AÇÕES ELEGÍVEIS
I) Treinamento para a escrituração de documentos formais (atas, projetos,
estatutos);
II) Produção de materiais de comunicação e visibilidade;
III) Encontros de planejamento e organização;
IV) Realização de encontros regionais do movimento indígena do Ceará;
V) Apoio para a participação em eventos regionais, nacionais e
internacionais (deslocamentos, alimentação, hospedagem, material de
proteção individual, outros materiais pertinentes).

DOCUMENTOS PARA INSCRIÇÃO
Para inscrever as propostas, a Fepoince deve apresentar:
a) Carta de anuência;
b) Cartão CNPJ;
c) Cópia do Estatuto;
d) Ata de posse da diretoria;
e) Dados bancários da instituição;
f) Projeto narrativo e orçamento financeiro conforme modelo no Formulário de
Inscrição.

Leia mais sobre os critérios de avaliação, regras para aplicação dos recursos financeiros e outras informações no edital completo que você encontra aqui. Não deixe de se inscrever acessando o documento que está neste link.

Adelco seleciona profissional da comunicação para projeto

Os/as interessados/as em apresentar propostas deverão enviar a documentação solicitada para o endereço eletrônico adelco@adelco.org.br no período de 10 a 16 de fevereiro.

A Adelco seleciona profissionais com ensino superior completo em Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda) e Design para atuarem no Projeto Tremembé no Clima. A iniciativa tem o financiamento do Ministério do Meio Ambiente.

CONDIÇÕES PARA ENVIO DE CURRÍCULO 

  • Ser residente no Estado do Ceará;
  • Ser pessoa jurídica (MEI, ME);
  • Ter ensino superior completo em Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade e Propaganda) e Design; 
  • Experiência ou conhecimento prévio nas temáticas: Meio Ambiente, Direitos Humanos, Políticas Públicas, Políticas Indigenistas e/ou atuação junto ao movimento indígena do Ceará ou articulação com demais movimentos sociais;
  • Identificação e sensibilização com a justiça social e ambiental e os direitos dos povos indígenas;
  • Capacidade de articulação e negociação;
  • Experiência na execução de projetos e planos de comunicação; 
  • Ter alguma experiência com: Canva, WordPress, Estúdio de Criação do Facebook, fotografia, Google Drive, produção e edição básica de vídeos. 
  • Saber usar bem redes sociais como Instagram (feed, stories, reels) e a ferramenta WhatsApp;

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

– elaborar plano de comunicação para dar visibilidade as ações/atividades do projeto;

– elaborar releases para imprensa;

– produzir conteúdo como post, vídeos e notícias para o site e redes sociais da instituição;

– formatar e organizar os textos para a publicação dos inventários;

– orientar o serviço do designer para a produção gráfica dos materiais de visibilidade e publicações;

– orientar o serviço da revisão textual para as publicações;

– acompanhar a produção física dos materiais de visibilidade através da relação com as gráficas e empresas;

– Participar das reuniões de equipe do projeto;

– acompanhar as atividades do projeto como formações, seminários e oficinas temáticas nos territórios onde o projeto estará sendo executado;

–  acompanhar campanhas e debates sobre políticas indigenistas e violação dos direitos indígenas;

– visibilizar atividades realizadas pelas organizações representativas dos povos indígenas dentro do escopo projeto.

O processo seletivo ocorrerá em duas fases, a primeira é a análise do currículo e a segunda é a entrevista. A contratação exige que o/a profissional tenha cadastro de pessoa jurídica (MEI, ME).

Leia mais informações da vaga no edital completo que você encontra aqui.

Organizações indígenas recebem curso gratuito para fortalecimento institucional

Se você é integrante de alguma organização indígena do Ceará, vem pro nosso Curso Kirimbaua – fortalecendo as organizações indígenas. O curso é gratuito e será realizado no período de março a junho de 2024. Ele está dividido em 05 módulos virtuais e presenciais:

Módulo I: Tópicos institucionais como estatuto, atas, certidões e certificações – 4h (virtual);

Módulo II: Técnicas de captação de recursos – 16 h (presencial);

Módulo III: Elaboração de projetos, incluindo análise de edital e escrita de proposta – 16h (presencial);

Módulo IV: Gestão do projeto, desde planejamento até prestação de contas- 16h (presencial)

Módulo V: Gestão administrativa e financeira da instituição – 4h (virtual)

“Kirimbaua significa valente, forte na língua Nheengatu. O significado é justo para todo o trabalho desenvolvido pelas organizações estaduais e de base dos povos indígenas”, conta Adelle Azevedo, coordenadora do Projeto Tucum – a força da resistência indígena, que está realizando a ação. “Nosso objetivo é auxiliar as organizações indígenas do Ceará a identificarem questões que elas precisam trabalhar e ajudarmos a resolver”, explica Adelle.

Quem pode participar: qualquer organização indígena do estado do Ceará formalizada ou não (com ou sem CNPJ).

Quais os tipos de organizações indígenas: conselhos, coletivos, grupos (mulheres, jovens, medicina tradicional, cultural…), associações, organizações e articulações.

Como posso participar: preenchendo a ficha de inscrição que está neste link.

Serão contempladas até 25 organizações indígenas! Portanto, as vagas serão limitadas! É possível inscrever mais de uma pessoa por organização, porém para as atividades presenciais a organização deverá enviar apenas um ou uma representante.

O projeto Tucum é uma realização da Adelco e do Esplar, com o apoio do Movimento Indígena e o financiamento da União Europeia.

Adelco seleciona profissional para atuar como Técnico/a de Campo de projeto

O/a profissional irá aturar no Projeto Tremembé no Clima, com carga horária de 20 horas semanais e regime de trabalho CLT.

O Projeto “Tremembé no Clima” será desenvolvido pela Adelco nos municípios de Acaraú e Itarema. O projeto tem como Impacto o “Desenvolvimento de mecanismos participativos para mitigação de risco e vulnerabilidades associadas às mudanças climáticas em prol dos eixos: Gestão Territorial e ambiental de territórios de povos indígenas, e Prevenção e Combate à Desertificação, mitigação dos efeitos das secas e segurança hídrica. A crise climática é um tema transversal para diferentes setores e que afeta toda a população, independentemente da sua condição socioeconômica ou cultural.

O projeto tem como público alvo os territórios indígenas Tremembé presentes nos municípios de Acaraú (Terra indígena Queimadas) e Itarema (Terra indígena Tremembé de Almofala e Terra indígena Córrego do João Pereira).

Como critérios para vaga, serão exigidos:

  • Ser residente no Estado do Ceará;
  • Ter ensino técnico ou ensino superior completo em áreas de Ciências agrárias (Agronomia, Agroecologia, Biologia, Geografia ou afins);
  • Experiência prévia nas temáticas: Meio Ambiente, Direitos Humanos, Políticas Públicas, Políticas Indigenistas e/ou atuação junto ao movimento indígena do Ceará ou articulação com demais movimentos sociais;
  • Conhecimento das questões relacionadas aos direitos humanos, meio ambiente e questões indígenas;
  • Identificação e sensibilização com a justiça social e ambiental e os direitos dos povos indígenas;
  • Capacidade de articulação e negociação;
  • Experiência na execução e elaboração de projetos;
  • Conhecimento em informática;
  • Facilidade de comunicação;
  • Redação própria;
  • Capacidade de liderança;
  • Capacidade de trabalho em grupo;
  • Rigor na organização;
  • Dinâmica/o e criativa/o, sabendo exercer sua autonomia;
  • Ter disponibilidade para viajar;
  • Possuir carteira de habilitação categoria B e ter prática de direção.

Os/as interessados/as em apresentar propostas deverão enviar a documentação solicitada para o endereço eletrônico adelco@adelco.org.br até o dia 16 de fevereiro.

Leia mais sobre a vaga, no edital completo.

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