Projetos

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O Projeto URUCUM – Fortalecendo a autonomia político-organizativa dos povos indígenas se desenvolve em parceria com o Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria, junto às 14 etnias no Ceará, presentes em 19 municípios. A iniciativa é financiada pela União Europeia e contribui para o fortalecimento das capacidades de gestão e de intervenção social e política das associações indígenas e suas três principais representações no Ceará: a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince), a Organização dos Professores Indígenas do Ceará (Oprince) a Articulação das Mulheres Indígenas do Ceará (Amice) e a Comissão de Juventude Indígena do Ceará (Cojice).

 

O Urucum baseia-se nas conferências locais de políticas indigenistas, onde as vozes coletivas uniram-se às diferentes etnias e superaram as dificuldades e conflitos em favor do bem maior que é a própria causa indígena. Para isso, trabalhamos com 300 lideranças representativas e as 14 etnias indígenas no Ceará.

 

Objetivos:

  • Evidenciar, reconhecer e debater publicamente as violações dos direitos dos povos indígenas no Ceará;
  • Melhorar o acesso aos direitos territoriais e demais direitos sociais específicos dos povos indígenas no Ceará, assim como o acesso a políticas indigenistas;
  • Fortalecer as capacidades das organizações representativas dos Povos Indígenas no Ceará no âmbito institucional e no que se refere à promoção e defesa dos seus direitos e efetivação das políticas indigenistas;

 

Áreas de atuação: fortalecimento institucional; mulheres indígenas, a questão de gênero e as juventudes; afirmação da cultura indígena.

O projeto Maracas – Saneamento ecológico e turismo solidário indígena buscou melhorar a qualidade de vida de comunidades indígenas no Ceará favorecendo maiores e melhores condições de saneamento ambiental e fortalecendo o turismo comunitário. Os princípios da iniciativa foram: o fortalecimento da cultura e da identidade étnica; autodeterminação e a territorialidade; e a autogestão.

Trabalhamos diretamente com duas etnias, os Tremembé e os Pitaguary. Foram 975 pessoas e 7.667 beneficiários indiretos. Nosso apoiador principal é a Fundação Interamericana – IAF, mas também contamos com as parcerias da: Fundação Nacional do Índio (Funai) e as associações indígenas locais.

Objetivos:

  • Melhoria do sistema de saneamento ambiental estimulada através da educação ambiental;
  • Programa de captação, armazenamento de água da chuva e de saneamento ecológico implantado na comunidade utilizando tecnologias alternativas;
  • Conceitos, enfoques e instrumentos práticos para o desenvolvimento do turismo solidário apropriados pelos indígenas;
  • Produtos e serviços turísticos de comunidades indígenas com dimensão territorial e cultural melhor estruturados;
  • Renda das famílias indígenas aumentadas;
  • Fluxo turístico nas comunidades indígenas aumentado.

Entre 2015 e 2016, realizamos a construção do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) da Terra Indígena Tapeba (Caucaia – Ceará), através de metodologias participativas que priorizaram o protagonismo, o diálogo intercultural e a preservação dos valores culturais e recursos ambientais das Terras Indígenas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi nossa apoiadora.

Nossos objetivos:

  • Sensibilizar e mobilizar o grupo indígena Tapeba quanto à proposta de construção de um PGTA, abordando a importância, objetivos, seus principais usos, e sobre o processo de construção e execução;
  • Realizar diagnósticos socioambientais participativos e levantamentos de etnomapeamento/etnozoneamento que subsidiem na elaboração do PGTA;
  • Apoiar o processo de planejamento e definição de prioridades (plano de ação) do Povo Tapeba, consolidando no PGTA do Povo Tapeba.

Nossas ações estiveram ligadas a:

  • Sensibilização e mobilização;
  • Diagnóstico participativo e Etnomapeamento da terra indígena;
  • Etnozoneamento da terra indígena;
  • Construção e validação do PGTA da Terra Indígena Tapeba.

Resultados:

  • Lideranças indígenas e comunitárias mobilizadas e sensibilizadas/as para participação ativa nos processos de negociação e construção coletiva do PGTA;
  • Levantamento e análise de informações considerando os contextos sociais, ambientais, culturais, assim como a forma de organização e situação dos recursos naturais da terra indígena Tapeba;
  • Identificação e categorização de áreas segundo sua importância ambiental e étnica, realizada com base no Etnomapeamento e discussões internas das comunidades;
  • Elaboração e validação do conjunto de ações propostas sintetizadas no Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Tapeba.

Aqui, apoiamos as entidades representativas dos beneficiários de comunidades indígenas e quilombolas, na elaboração de Planos de Negócio de empreendimentos coletivos de agricultores familiares. Nosso público abrangeu as seguintes cidades e organizações:

MUNICÍPIOASSOCIAÇÃO

Caucaia

 

 

 

 

Associação dos Remanescentes do Quilombo dos Caetanos em Capuan / Associação Comunidade Remanescentes Quilombo de Porteiras / Associação dos Remanescentes do Quilombo do Deserto / Associação dos Remanescentes de Quilombo da Comunidade Povoado Boqueirão de Arara / Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo da Serra do Juá / Associação Remanescentes de Quilombo Cercadão dos Discetas.
ItapipocaAssociação dos Remanescentes de Quilombo de Nazaré
CruzAssociação dos Remanescentes de Quilombo da Caiçara de Baixo
AcaraúAssociação Comunitária dos Remanescentes de Quilombo do Córrego dos Iús
TururuAssociação dos Remanescentes de Quilombola da Comunidade de Àgua Preta
Coreaú/MoraújoAssociação dos Remanescentes do Quilombo de Timbaúba

Aracati

 

Associação dos Agricultores e Agricultoras Remanescentes de Quilombo do Córrego da Umburana
PacajusAssociação dos Remanescentes de Quilombo da Base

Tamboril

 

Associação dos Remanescentes de Quilombolas de Lagoa das Pedras / Associação dos Pequenos Produtores de Barriguda

Novo Oriente

 

Associação Quilombola de Barriguda e Adjacências, Associação Quilombola de Bom Sucesso.
IpueirasAssociação dos Moradores Quilombolas de Coité

Quiterianópolis

 

 

Associação dos Quilombolas de Croata / Associação dos Remanescentes de Quilombos de Furadas / Associação dos Remanescentes de Quilombos de São Jerônimo e Adjacências
AratubaAssociação Indígena Kanindé de Aratuba (Aica)
AquirazAssociação das Mulheres Indígenas Jenipapo – Kanindé
CaucaiaAssociação das Comunidades dos Índios Tapeba de Caucaia – Acita / Conselho de Educação da Escola Índios Tapeba – CEEIT
Pacatuba/MaracanaúConselho Indígena Mãe Terra Pitaguary
Acaraú/ItaremaConselho dos Índios Tremembé do Córrego da Telhas – CITCT

 

Nosso objetivo esteve ligado à prestação de serviços aos empreendimentos coletivos pertencentes aos agricultores familiares participantes do Projeto São José III, implantados e em funcionamento, conforme os Planos de Negócio elaborados. O projeto foi realizado com recursos do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, por meio do Instituto Agropolos do Ceará, tendo a Secretaria do Desenvolvimento Agrário como gestora.

Realizamos:

  • Elaboração de um Plano de Trabalho para a execução dos serviços;
  • Diagnósticos participativos e Avaliação de Impacto Socioambiental;
  • Avaliação de viabilidade do empreendimento dos pontos de vista social, ambiental e econômico;
  • Projetos de Engenharia e/ou de Produção Validados pelos beneficiários;
  • Planos de produção, considerando os aspectos com relação à gestão do empreendimento, comercialização, plano de manejo ambiental.

O projeto Matas da Encantada abrangeu a área do Complexo Vegetal da Zona Litorânea, em Aquiraz-Ce, onde está localizada a aldeia Jenipapo-Kanindé. Nele, adotamos práticas agroecológicas de uso sustentável da terra, proteção e reflorestamento de matas nativas e Áreas de Preservação Permanente (APPs), além de ações de saneamento e educação ambiental. O objetivo central do trabalho foi estimular que as técnicas utilizadas gerassem novas atitudes dos moradores em relação aos cuidados com a vegetação, ambientes aquáticos e demais recursos naturais, contribuindo para a conservação dos recursos hídricos, redução da erosão, aumento da infiltração da água, conservação da cobertura vegetal e, consequentemente, a fixação de gases de efeito estufa. O uso sustentável da terra prevê ainda o aumento da renda e a melhoria da qualidade de vida da comunidade, através da conversão de áreas produtivas degradadas em Sistemas Agroflorestais (SAFs). Esta ação foi patrocinada pela Petrobrás.

O conjunto integrado de ações, definidas em comum acordo com a comunidade Jenipapo-Kanindé, integraram uma abordagem sistêmica, através da recuperação florestal de áreas degradadas, implantação de Sistemas Agroflorestais, recuperação de trilhas ecológicas e saneamento ambiental (cisternas e fossas ecológicas). Todas as atividades do projeto dialogaram com os princípios e as práticas de Educação Ambiental para conservação dos recursos naturais e da biodiversidade local.

Matas da Encantada apoiou ações específicas de educação ambiental para recuperação dos recursos naturais e ações de saneamento ambiental, como a implantação de cisternas e fossas ecológicas.

O projeto Etnodesenvolvimento – Ceará Indígena, executado pela Adelco e patrocinado pela Petrobras, teve foco na melhoria da qualidade de vida de comunidades indígenas no Ceará, dinamizando a economia solidária local, fortalecendo o turismo comunitário e favorecendo melhores condições de segurança alimentar, considerando sempre as diversas culturas e etnias. Os públicos beneficiados pelo projeto foram as etnias Jenipapo-Kanindé, Tapeba e Kanindé de Aratuba, além de ações de sensibilização nas comunidades Anacé, Pitaguary e Tremembé.

O projeto seguiu os princípios do etnodesenvolvimento, que prioriza o fortalecimento da cultura e da identidade étnica; a autodeterminação, a territorialidade e a autogestão, elementos fundamentais na construção do desenvolvimento social. As ações desenvolveram reflexão crítica e metodológica, que valorizaram a participação das mulheres, contribuindo para a igualdade de gênero.

O projeto Sistemas Agroflorestais para recuperação e proteção dos ecossistemas no território indígena Jenipapo Kanindé aconteceu entre os anos 2013 e 2016, atuando no Complexo Vegetal da Zona Litorânea da aldeia indígena Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz-Ce. Entre as ações do projeto, destacaram-se a adoção de práticas agroecológicas de uso da terra, formações em educação ambiental, a proteção de matas nativas e de Áreas de Preservação Permanente (APPs). O objetivo foi contribuir para conservar áreas com boa cobertura vegetal, com reflexos sobre a fixação de gases de efeito estufa e sobre o aumento da geração de renda e melhoria da qualidade de vida da comunidade indígena. O projeto foi executado pela Adelco, com apoio financeiro do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), por meio do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-Ecos).

As ações desenvolvidas pelo projeto foram: formações sobre educação ambiental, o cultivo de árvores em conjunto com culturas agrícolas e outras técnicas de base agroecológica, diagnóstico socioambiental, conservação da biodiversidade, recuperação de trilhas ecológicas, formação de guias, implantação de ilhas de coleta seletiva de lixo e constituição de um acervo ambiental para o Museu Indígena). Estas ações tiveram como impacto:

  • A reconversão de cinco hectares de plantio em Sistemas Agroflorestais (SAF);
  • A adoção de práticas agroecológicas e de cuidados com o meio ambiente pela comunidade Jenipapo-Kanindé, gerando uma mudança de cultura que resulte na preservação e melhor usufruto do ambiente;
  • O fortalecimento da produção agrícola, garantindo segurança alimentar ampliada;
  • O fortalecimento do turismo comunitário e o consequente aumento da geração de renda;
  • Uma melhor gestão dos recursos naturais e seu usufruto pela comunidade.

O projeto foi realizado junto às famílias dos municípios de Frutuoso Gomes e Portalegre – RN. Prestamos um serviço de apoio às ações de saneamento ambiental/ecológico através da capacitação e implantação da tecnologia de fossas ecológicas (bio-sépticas). Trabalhamos com 62 famílias com o apoio e a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – Fortaleza/CE).

Ações realizadas:

  • Diagnóstico das famílias e áreas;
  • Seleção e cadastramento das famílias;
  • Capacitação de beneficiários;
  • Aquisição de materiais e insumos;
  • Implantação e acompanhamento de 62 fossas nas duas cidades.

 

O projeto Tribo das Águas – Cuidando da água e dos ambientes aquáticos Tapeba promoveu a sensibilização ambiental para a conservação da água e dos ecossistemas aquáticos no Território Indígena Tapeba, com a perspectiva de proteger sua biodiversidade e garantir os serviços ambientais que estes ecossistemas proporcionam, constituindo medida de adaptação à mudança do clima. Nosso principal objetivo foi promover a melhoria da qualidade dos recursos hídricos e da qualidade de vida da população indígena do município de Caucaia – CE, mediante implantação de sistemas familiares de saneamento ecológico de forma a garantir a oferta sustentável de água em quantidade e qualidade adequadas aos usos.

O público beneficiado foram as 12 aldeias da etnia Tapeba, de Caucaia-CE. A Adelco coordenou o projeto com o financiamento da Petrobrás e o apoio da Associação Comunitária dos Índios Tapeba – Acita.

As ações realizadas foram:

  • Implantação de programa de captação, armazenamento e gestão das águas pluviais e de saneamento ecológico de baixo custo em 12 aldeias indígenas do território Tapeba;
  • Diagnóstico socioambiental participativo do uso e ocupação do solo no território Tapeba;
  • Monitoramento das águas, superficial e subterrânea, através da aplicação de novas tecnologias de uso racional dos recursos hídricos;
  • Requalificação dos equipamentos culturais (Centro de Produção Cultural Tapeba e do Memorial Cacique Perna de Pau) para incorporação das dimensões ambientais vinculadas ao uso e conservação da água e dos ecossistemas aquáticos no território Tapeba.

O programa esteve centrado na melhoria habitacional e na geração de renda, através da viabilização de recursos para reforma de moradias para a população de baixa renda, do fortalecimento das associações comunitárias, da melhoria das condições de saúde e higiene. Além disso, o programa também estimulou a formação de grupos solidários para ajudar aqueles que não têm condições de arcar com a mão de obra.

Trabalhamos com o povo Tapeba, do município de Caucaia-Ce e a comunidade Alto Alegre, em Maracanaú-Ce. Nossos apoiadores e parceiros foram: instituição francesa Fondation Abbé Pierre e a Associação Comunitária dos Índios Tapeba – Acita.

Nosso objetivo maior foi a redução da pobreza, a autonomia das pessoas e à melhoria das condições de vida, por meio de um processo de desenvolvimento econômico duradouro. Acompanhe as ações realizadas:

  • Capacitação em gestão e microcrédito para os grupos de micro-crédito produtivo;
  • Concessão de crédito habitacional e produtivo para famílias Tapeba;
  • Fortalecimento das Relações das Etnias;
  • Curso de serigrafia e informática;;
  • Aprimoramento das técnicas de artesanato;
  • Curso de Técnicas de guia de Museu e de gestão do memorial.

O projeto Ayty – Turismo de Base Comunitária do Povo Tapeba teve como foco estratégico o apoio à iniciativa de Turismo de Base Comunitária no município de Caucaia – CE, com iniciativas de fortalecimento das atividades turísticas na comunidade, aliada a uma maior divulgação e melhoria nas condições de comercialização do artesanato e o turismo de base comunitária.

Os públicos beneficiados foram as famílias das 17 aldeias da Terra Indígena Tapeba. Para isso, recebemos o apoio e a parceria do Ministério do Turismo e da Associação Comunitária dos Índios Tapeba – Acita. Com isso, sensibilizamos as comunidades com potencial para o desenvolvimento do turismo comunitário, diagnosticamos participativamente os territórios sob a perspectiva de turismo de base comunitária e elaboramos um plano Tapeba de Desenvolvimento do Turismo Comunitário.

Projeto Inhuçu – Fortalecimento da capacidade de gestão de projetos econômicos e culturais e da identidade indígena para o etnodesenvolvimento Tapeba visou a melhoria da qualidade do artesanato, o fortalecimento da capacidade de gestão de projetos econômicos e culturais, o desenvolvimento da consciência ambiental e competências básicas para plantio e manejo de espécies arbóreas nativas, a realização de eventos de intercâmbio, fortalecimento cultural e desenvolvimento de práticas da culinária típica.

O projeto trabalhou junto com as famílias das 17 aldeias da Terra Indígena Tapeba, em Caucaia-CE, teve o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a parceria da Associação Comunitária dos Índios Tapeba – Acita. Nosso objetivo foi fortalecer a capacidade de gestão de projetos das organizações e grupos Tapeba para uma produção e comercialização sustentável do artesanato Tapeba e simultâneo fortalecimento identitário de seu povo.

As ações realizadas no Projeto Inhuçu foram:

  • Capacitação de indígenas em artesanato de diversos materiais (coco, barro e madeira);
  • Capacitação de indígenas em elaboração, captação e gestão de projetos;
  • Realização de oficinas de construção de cisternas e fossas verdes (infiltradores sépticos);
  • Capacitação de indígenas para plantio e manejo de espécies arbóreas nativas;
  • Realização de eventos de intercâmbio e fortalecimento cultural.

O projeto buscou apoiar a comunidade indígena Tapeba na sua busca por sustentação econômica, através da geração de trabalho e renda, consolidando e divulgando sua identidade cultural e comercializando sua produção artesanal.

Trabalhamos com as famílias das 17 aldeias da Terra Indígena Tapeba, com o apoio e a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Associação Comunitária dos Índios Tapeba – Acita. Nosso objetivo foi promover ações de assistência técnica e extensão rural na capacitação dos grupos produtivos do Povo Tapeba para a implantação, operação e consolidação de um sistema de venda de artesanato através do comércio eletrônico.