5º Etapa Local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas, Aldeia Grota Verde, Tamboril-CE
Confira fotos da 5° etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas realizada entre os dias 06 e 08 de agosto, na Aldeia Grota Verde, em Tamboril-CE. Participaram desta etapa os indígenas das etnias Gavião, Potiguara, Tabajara e Tubiba-Tapuya. A etapa regional da Conferência Indigenista está prevista para os dias 01, 02 e 03 de Setembro, envolvendo as 14 etnias do Estado.
Créditos: Adelle Azevedo e Patrick Oliveira
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Etnias Gavião, Potiguara, Tabajara e Tubiba-Tapuya participam de Conferência Indigenista
A 5° etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas será realizada a partir desta quinta-feira (06/08) até sábado (08/08), na Aldeia Grota Verde, em Tamboril-CE. Participam desta etapa os indígenas das etnias Gavião, Potiguara, Tabajara e Tubiba-Tapuya. O evento tem por objetivo avaliar a ação indigenista do Estado brasileiro, reafirmando as garantias reconhecidas aos povos indígenas no País, e propor diretrizes para a construção e a consolidação da política nacional indigenista.
Os indígenas discutirão temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade.
SERVIÇO:.
5° etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas
Data: 06 a 08 de agosto
Local: Aldeia Grota Verde/ Tamboril-CE
4º Etapa Local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas
Lideranças convocam povos indígenas a participarem ativamente de Conferência
“Encorajamos as pessoas a ir às ruas, mas nós indígenas não estamos indo. Temos que ir ao congresso, marcar mais reuniões. Tenho medo que essa PEC [215] vá passar. Vejo uma calmaria grande nesses políticos. Precisamos sair de casa, encorajar os parentes. Só precisamos de organização”. Foi com esse chamado à participação que o Pajé Barbosa, da etnia Pitaguary, convocou as etnias Jenipapo-Kanindé, Kanindé e Pitaguary para colaborar ativamente com a 4º etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas, que acontece em meio a uma conjuntura marcada por violações dos direitos indígenas. A abertura da assembleia ocorreu na última terça-feira (28/07), no Hotel Acrópole, em Maranguape-CE.
Para o Cacique Daniel Pitaguary, a luta indígena tem avançado no estado com a autodeterminação de mais etnias, mas ainda há muito o que organizar. Para a professora Juliana Alves, da etnia Jenipapo-Kanindé, momentos de encontro, como a conferência, são importantes para o fortalecimento dos povos. “O movimento indígena do Ceará estava precisando desse momento”, afirmou. Já para o Cacique Sotero, dos Kanindé de Aratuba, a conferência é o momento ideal para “ouvir bem uns aos outros”, sobre os problemas e dificuldades enfrentadas pelos povos.
Maristela Pinheiro, coordenadora do Projeto Etnodesenvolvimento-Ceará Indígena, projeto desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, afirma que é preciso aproveitar o espaço da conferência para desatar os nós, uma referência a uma música tradicional cantada pelos povos. “É preciso desatar os nós do preconceito, da intolerância, da falta de acesso à terra e a água. O único nó que não deve ser desatado é o da capacidade de se indignar”, pontuou.
A 4º etapa local da 1º Conferência Nacional de Políticas Indigenistas se encerra hoje (30/07) com a escolha dos delegados e delegadas, aprovação de propostas e moções que serão levadas à Conferência Regional, prevista para acontecer durante os dias 1 e 3 de setembro, em local ainda a ser definido.
Durante os três dias, os indígenas discutiram temáticas como Territorialidade e o direito territorial dos povos indígenas; autodeterminação, participação social e o direito à consulta; direitos individuais e coletivos dos povos indígenas; diversidade cultural e pluralidade étnica no Brasil e o Direito à Memória e à verdade; desenvolvimento sustentável de terras e povos indígenas. Este último tema, contou com a facilitação de Adelle Azevedo, engenheira ambiental e técnica da ADELCO.
A Conferência contou ainda com a parceria da Fundação Nacional do Índio (FUNAI/CR NE 2), da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME/MR-CE), Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Ceará (COPICE), Organização Mãe Terra Pitaguary, Associação Indígena Kanindé de Aratuba, do Conselho Indígena Jenipapo-Kanindé. Instituto ETHNOS e do Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (CDPDH).
FOTOS DA CONFERÊNCIA
Baixe aqui o Livro que relata a experiência do projeto Matas da Encantada
Baixe o Livro – Floresta, Água e Clima: Boas Praticas nos Biomas Brasileiros que traz a experiência do projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. A publicação contém dois textos que relatam as ações desenvolvidas junto à comunidade indígena Jenipapo-Kanindé, localizada em Aquiraz-CE. O primeiro texto descreve a implantação do Sistemas Agroflorestal (SAF) na aldeia indígena. Já o segundo relato, apresenta a tecnologia social das cisternas de ferrocimento e das fossas ecológicas.
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Povo Anacé participa de oficina de Economia Solidária
O povo indígena da etnia Anacé participou, nos dias 04 e 05 de julho, de uma oficina de Economia Solidária, ministrada pela educadora popular e advogada Magnólia Said. A oficina, realizada na aldeia Matões, em Caucaia, faz parte das atividades do projeto Etnodesenvolvimento-Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras. A oficina de Economia Solidária também foi realizada na aldeia Anacé de Santa Rosa, nos dias 30 de junho e 01 de julho.
Oficina de Comercialização e Comunicação é realizada na aldeia Jenipapo-Kanindé
Os indígenas da etnia Jenipapo-Kanindé participaram na última sexta-feira (03/07), da oficina de “Comercialização e Comunicação”. A atividade faz parte das ações do projeto Etnodesenvolvimento – Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras.
Os produtores reunidos discutiram as possibilidades de escoamento da produção que é feita na aldeia, visando o comércio e a possibilidade de realização de feiras locais. Dentre as estratégias enumeradas, está a necessidade da criação de grupos produtivos. Também foram pensadas formas de dar visibilidade aos produtos, fazendo uso de ferramentas de comunicação.
Tapeba: Oficina discute estratégias para comercialização de produtos indígenas
O povo Tapeba, em Caucaia, esteve reunido ontem (01/07) para participar da oficina de “Comercialização e Comunicação”. O objetivo foi discutir espaços e estratégias para a comercialização dos produtos, bem como formas de dar visibilidade aos produtos, fazendo uso de uma boa comunicação. A oficina foi realizada pelo projeto Etnodesenvolvimento – Ceará Indígena, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras.
Cerca de 30 produtores, entre artesãos e beneficiados pelos quintais produtivos, outro eixo de ação do projeto Etnodesenvolvimento – Ceará Indígena, participaram da atividade. A proposta é criar condições para que os produtores possam vender, criando assim perspectivas para dinamizar a economia local.
O próximo passo para os agricultores e artesãos Tapeba é a organização de grupos produtivos, dentro da perspectiva da economia solidária. A previsão é que, no início de agosto, uma nova oficina discuta este tema.
IMAGENS DA OFICINA
Experiência do Projeto Matas da Encantada é retratada em livro
A experiência do projeto Matas da Encantada, desenvolvido pela ADELCO com patrocínio da Petrobras, está registrada no livro ““Floresta, Água e Clima: boas Práticas nos Biomas Brasileiros”, lançado no último dia primeiro de junho durante o Seminário Nacional de Políticas Públicas Floresta, Água e Clima, realizado em Bonito, Mato Grosso do Sul.
A publicação traz dois textos que relatam as ações desenvolvidas junto à comunidade indígena Jenipapo-Kanindé, localizada em Aquiraz-CE. O primeiro texto descreve a implantação do Sistemas Agroflorestal (SAF) na aldeia indígena. Já o segundo relato, apresenta a tecnologia social das cisternas de ferrocimento e das fossas ecológicas.
Organizado pela Associação de Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina (ADEMADAN) e o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), o livro contém textos, fotos e relatos de projetos patrocinados pela Programa Petrobras Socioambiental. O material reúne orientações e aprendizados de cada projeto para que sirvam de base para outros órgãos, pessoas e instituições que desejem implantar iniciativas semelhantes.
Em breve, o livro virtual estará disponível para baixar de forma gratuita. O livro físico pode ser solicitado junto à ADEMADAN e ao IASB.
SEMINÁRIO
O programa Matas da Encantada, através do Coordenador do projeto, Marciano Moreira, também esteve presente ao Seminário Nacional de Políticas Públicas Floresta, Água e Clima, realizado no período de 1 a 3 de junho. O evento teve como objetivo geral discutir avanços e retrocessos das políticas públicas ambientais e formular diretrizes para sua implementação.